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Além da solução para a RBSE, outro assunto que pode impactar a Cteep – e todas as transmissoras – é a revisão tarifária dos contratos renovados e que está programada para o ano de 2018. No caso da empresa, a proposta da Aneel reduziria a receita de R$ 719 milhões para R$ 548 milhões. Esse valor representa uma redução de 23,7%. Caso os valores sejam aprovados há um risco de que as empresas do setor de transmissão tenham perdas de R$ 2 bilhões ao ter recebíveis que cobririam apenas 59% de seus custos operativos.

O diretor presidente da Cteep, Reynaldo Passanezi, destacou em sua apresentação a investidores e analistas de mercado que em 2012 a receita definida era equivalente a 75% dos custos de operativos do segmento. Agora a proposta da Aneel que consta na Audiência Pública no.41/2017 os custos operativos sejam de pouco mais de R$ 3 bilhões ante custos operativos informado pelas empresas referentes a 2016 de cerca de R$ 5 bilhões.

“Em 2012, a receita definida cobriu 75% dos custos das empresas, algo como R$ 800 milhões de prejuízo porque o valor era inferior ao custo. Hoje, cinco anos depois o custo é menor do que em 2012, as empresas estão mais eficientes e a Aneel reduziu essa relação a 59%. Ficamos dessa forma com somente duas empresas com margem positiva, a Cemig e Cteep, as demais ficariam com margens negativas”, apontou o executivo.

Por isso, disse ele, não faz sentido a proposta de deixar as transmissoras com um prejuízo operacional de R$ 2 bilhões. No processo que está em andamento, argumentou a transmissora, não foram considerados ainda os aprimoramentos para o cálculo do wacc dos leilões. O que indicaria uma preferência pela participação em novos projetos, ao invés de manter ativos, pois a diferença de remuneração é significativa. Além disso, a proposta desconsidera os 10% de lucratividade atribuídos pelo MME quando da prorrogação das concessões.