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A Engie Brasil Energia espera antecipar em até um ano o início de operação – previsto para março de 2023 – das linhas e subestações arrematadas no leilão de transmissão realizado no último dia 15 de dezembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica, segundo informou nesta sexta-feira (22) o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini. Em teleconferência com analistas de mercado, o executivo detalhou as premissas que levaram a empresa a obter sucesso no certame e, com isso, entrar pela primeira vez na área de transmissão de energia com a aquisição do Lote 1, totalizando 1.146 km e 3.366 de potência em ativos localizados no Paraná.

Sattamini destacou o fato de a empresa ter arrematado o Lote 1 com o segundo menor deságio entre todas as disputas do leilão – de 34,80% –, possibilitando um nível de investimento de capital adequado aos estudos de viabilidade executados internamente. “Houve todo um esforço da companhia no sentido de buscar soluções de engenharia e condições favoráveis junto a fornecedores de equipamentos, o que nos garantiu chegar a um capex mais baixo”, explicou. A Engie já tem firmados pré-contratos com praticamente todos os fornecedores e construtores para a fase de obras, com garantias contratuais, segundo ele, “confortáveis”.

“A nossa entrada na área de transmissão é uma decisão estratégica, especialmente em projetos situados na região Sul, onde a empresa já atua e guarda bom relacionamento com os órgãos de interesse”, disse Sattamini. A estrutura de capital que viabilizará a construção dos ativos adquiridos no leilão deverão contar com operações no mercado, entre a tomada de financiamentos e a emissão de debêntures. No entanto, explicou, a alavancagem tanto da SPE formada para o leilão quanto da holding controladora da Engie está dentro da realidade da empresa neste momento, sem que represente riscos adicionais. A meta é manter a relação dívida líquida/ebitda em 2,5 vezes.

Ao contrário da área de transmissão, a Engie não obteve êxito nos leilões de energia nova A-4 e A-6, realizados dias 18 e 20 deste mês. A motivação principal foi a forte queda nos preços dos contratos, especialmente no caso dos projetos de geração eólica e solar fotovoltaica negociados. “As condições de preço de energia não foram atraentes e não nos permitiam obter um retorno considerado adequado”, justificou, observando ainda que a baixa demanda para fontes solar e eólica exacerbou a competição. A expectativa da empresa é que o aquecimento da economia, com efeito sobre o consumo de energia elétrica, eleve a demanda, gerando futuras oportunidades.