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Com meta de acelerar 130 starts ups por ano e receita de R$ 50 milhões, a Fábrica de Start ups chega ao Brasil querendo repetir o êxito alcançado na Europa, onde ela já atua desde 2012. Nesta quinta-feira, 8 de novembro, ela inaugura a sua sede na zona portuária do Rio de Janeiro (RJ), com um espaço de 3.700 metros quadrados. A aceleradora desenvolveu o aplicativo de transporte Cabify. De acordo com Hector Gusmão, CEO da empresa, grandes empresas estão buscando inovação para melhorar seus resultados e as start ups conseguem desenvolver essas soluções, o que dá bons resultados. “A nossa expectativa aqui é apoiar as grandes empresas que querem cada vez mais se aproximar das start ups, mas ainda não sabendo qual o melhor caminho para isso”, afirma.

O CEO da empresa conta que o setor elétrico deverá ter uma demanda importante para as start ups. Segundo ele, há uma grande inclinação do mercado, para essa interação que já começa a acontecer, uma vez que alguns players já conseguem usar a verba do programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica nesse tipo de empresas. “As grandes empresas estão interessadas em relacionamento com as start ups”, avisa. Gusmão revela ainda que esse movimento também já teria sido detectado pela superintendência de P&D da Aneel.

No setor elétrico, as start ups deverão aparecer no desenvolvimento de energias sustentáveis, como armazenamento de energia para regiões remotas. Outro assunto é a manutenção preventiva. Segundo o executivo, as start ups já conseguem com software próprio antecipar a necessidade de manutenção das estruturas. A área de perda de energia, uma espécie de calcanhar de Aquiles das distribuidoras brasileiras, também deverá ser foco das grandes empresas com as start ups, por meio de trabalhos com análise de dados, internet das coisas e aplicações remotas.

A Fábrica já acelerou mais de 500 starts ups e dois mil empreendedores. A sede no Rio, que será o maior hub de Start ups da cidade, demandou investimentos de R$ 5 milhões. A expectativa é que na sede transitem 550 empreendedores. Ela está no Brasil desde meados do ano passado, já conseguindo desenvolver mais de 40 starts ups e realizou programas junto a empresas como Petrobras e Ambev. A empresa também faz programas de inovação, ideação, pós-aceleração e workshops ligados a empreendedorismo.

O modelo de atuação da Fábrica de Start Ups também é diferenciado por dois aspectos. O primeiro é que ela é remunerada pelas grandes empresas, sem ter participação, injetar recursos ou onerar o empreendedor. As etapas da metodologia foram desenvolvidas através de métricas e processos que auxiliam na identificação de desafios e agilizam as inovações. “Esse é o primeiro diferencial que nos faz sermos bem vistos pelas start ups”, salienta Gusmão.

Outro diferencial que ele considera importante é o de implantar a cultura de inovação nas grandes empresas. Considerando ser complexo o relacionamento de uma grande empresa com uma start up, a Fábrica trabalha com palestras, workshops e dinâmicas para que os funcionários entendam como se relacionar com a start up. “Desde a área mais específica de P&D até as que possuem contato direto com elas, a gente faz um trabalho de cultura de inovação das empresas”, observa.

Os interessados devem fazer um cadastro no site da Fábrica, aonde tem mais informações. Elas devem estarem de acordo com o desafio sugerido. Elas devem ainda ir à sede da empresa, de modo que interajam com outras empresas e start ups de outras áreas.