A Equatorial Energia assume nesta segunda-feira, 18 de março, a concessão para distribuir energia elétrica no estado de Alagoas, operando a Ceal que passará a se chamar Equatorial Energia Alagoas e foi adquirida da Eletrobras. A empresa já obteve todas as autorizações necessárias para iniciar as atividades no estado. Em 2019, o Grupo Equatorial injetará no estado aproximadamente R$ 545,77 milhões em aporte de capital, que irão auxiliar na melhoria da qualidade dos serviços e do atendimento para os consumidores.

A antiga Ceal está abaixo dos padrões de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica desde 2010. Os piores resultados foram em 2014, e nos últimos anos houve alguma melhoria, mas ainda assim, os indicadores de 2017 superaram os limites fixados pela Aneel em mais de 50%: o limite autorizado para o DEC foi de 13,73h e o realizado 20,75h; no FEC, a Agência fixou o limite em 10,38 interrupções, mas o consumidor da Ceal sofreu, em média, 15,7 interrupções. A Cemar (MA), com uma operação maior e mais complexa, teve, em 2017, indicadores DEC e FEC de 13,28h e 7,14 interrupções, valores compatíveis com os limites fixados para a Ceal.

Com o início da operação na Equatorial Energia Alagoas, o Grupo passa a atender cerca de 7,5 milhões de clientes em todo o Brasil, ela também opera a Celpa (PA) e a Cepisa (PI). A principal meta da companhia no estado é a melhoria do serviço ofertado e o aprimoramento do atendimento aos consumidores alagoanos.

De acordo com Augusto Miranda, presidente da Equatorial Energia, uma outra prioridade do grupo em Alagoas será a redução das perdas de energia. Segundo ele, é um crime que prejudica a todos e para que haja investimentos na melhoria dos serviços afetados é preciso também combater essa prática, além de investimentos em tecnologia. O executivo acredita que a experiência do grupo será fundamental para reverter a situação da Equatorial Energia Alagoas e torná-la uma empresa rentável, saudável e equilibrada.