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A crise econômica e financeira da comercializadora de energia Linkx repercutiu em mais três empresas da Família Santoro. A Linkx entrou com pedido de recuperação judicial, conforme noticiou a Agência CanalEnergia na última terça-feira, 23, e incluiu no processo também as empresas “Indecos” que atuam como prestadoras e serviços de consultoria, gestão e abastecimento de energia e água para clientes finais.

As três empresas operavam em sinergia, inclusive no mesmo endereço e compartilhavam funcionários. Fazem parte dos negócios Otávio Santoro Júnior (Linkx), Neide de Vicente Santoro (Indeco Energia Águas), Thais Martinusso Santoro (Indeco Eficiência) e Osmair Santoro (Indeco Águas e Utilidades). A Linkx tem ainda Ricardo Takemito Ito, com 10% de participação.

A Linkx entrou em crise depois que o preço da energia apresentou comportamentos não previstos entre o último trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019. No ano passado, a empresa fechou com um prejuízo de R$ 4,2 milhões, de acordo com os autos. De janeiro a março, o prejuízo soma R$ 26 milhões – resultado que foi agravado porque outras comercializadoras foram afetadas pela reviravolta nos preços e pela falta de liquidez que se instalou no mercado livre de energia elétrica no início do ano.

Devido à essa sinergia e unidade operacional, as “Indecos” acabaram fortemente atingidas pela crise que abateu no grupo a partir do final de 2018. Diversos contratos com consumidores finais foram rescindidos, em virtude do inadimplemento da Linkx em contratos de venda de energia firmado com os mesmos consumidores. O número de clientes das Indecos foi de 59 (108 unidades atendidas) para 36 (62 unidades). O faturamento das três empresas que chegou a R$ 761 mil por mês em 2018, caiu para R$ 319 mil no primeiro trimestre.

Diante das características e da existência de relações cruzadas entre as empresas, o processo pediu a inclusão das Indecos no processo de recuperação judicial, “para que o passivo seja reestruturado conjuntamente”.

Linkx entra com pedido de recuperação judicial