A CPFL Piratininga pode ter redução média de tarifas de 7,47%, com queda de 10,14% para os consumidores atendidos em baixa tensão e redução de 2,70% em média para o segmento de alta tensão. Os números resultantes da proposta de revisão tarifária da empresa são provisórios, já que processo ficará em audiência pública. Os índices definitivos vão vigorar a partir de 23 de outubro.

Entres os itens de custo que compõem o cálculo da revisão estão os encargos setoriais, com queda de 7,39%; a transmissão, com aumento de 0,52%; a energia comprada, com redução de 0,97%; e a parcela de distribuição, com aumento de 0,86%. Foram incluídos 9,21% em despesas financeiras e retirados 9,69% em custos financeiros incluídos nas tarifas dos últimos 12 meses.

Além da revisão, ficarão em audiência pública os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia para o período de 2020 a 2023. As contribuições serão recebidas pela agencia de 25 de julho a 7 de setembro, com reunião pública na cidade de Santos em 22 de agosto. A CPFL Piratininga fornece energia para 1,7 milhão de unidades consumidoras em 27 municípios de São Paulo com 4 milhões de habitantes. A empresa tem receita anual de R$ 4,6 bilhões.