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Mais um participante chega ao mercado oferecendo aos consumidores a adesão à geração distribuída e ter a compensação e cessão de créditos de energia. A ePop, do grupo Pacto Energia, vem para atuar na GD compartilhada através de uma cooperativa conectada a ela, a ePop Coop. De acordo com Rodrigo Pedroso, CEO do Grupo Pacto Energia, o alvo são os consumidores residenciais ou pessoa física, que poderão ter acesso a modalidade sem precisar gastar a mesma quantia caso comprassem um sistema tradicional. A W2E digital fornece o aplicativo para o qual o consumidor vai fazer o seu cadastro e entrar na cooperativa, por um processo totalmente digital. “O que queremos levar para o consumidor é a chance de ele decidir não mais ser exclusivo da concessionária, mas poder escolher de onde vem a energia dele”, explica.

Pedroso conta que a intenção é que o consumidor tenha um desconto de até 10% na sua conta, o equivalente aproximado a uma conta de energia por ano. Segundo ele, custos como a demanda mínima das distribuidoras continuam com o cliente, que vai continuar conectado à rede da concessionária. O consumidor se junta a cooperativa pagando uma assinatura de R$ 10, o que o deixará blindado de qualquer tipo de exposição financeira que a cooperativa possa vir a enfrentar. “Ele vai ter por um período de 12 meses o espaço de uma planta detida pela cooperativa, seja dela própria ou arrendada por ela”, salienta. O ePop, já está disponível para os consumidores de Minas Gerais e Brasília. A usina mineira fica instalada na cidade de Uberaba e tem potência de 2,5 MW. Goiás também é um dos próximos destinos da ePop, mas Pedroso ainda aguarda a liberação da Enel GO para dar início ao serviço.

O processo não exige papeis, tudo é feito de forma digital, o que mostra o caráter tecnológico da plataforma. A parte de energia vai ser totalmente compensada pela plataforma. O consumidor opta por planos anuais em que o pagamento é feito através de cartão de crédito. “É um processo em que o consumidor só tem a ganhar”, observa. Os créditos excedentes que forem gerados ficam para o mês seguinte, como os sistemas de GD tradicionais.

A meta de Pedroso é ter 2.500 consumidores cooperados na usina de Minas Gerais. O universo de milhões de unidades consumidoras aptas para GD é um dos trunfos que ele conta para alcançar a meta. Outras aliadas são a insatisfação dos consumidores com os valores das tarifas praticados pelas distribuidoras e a chance de usar uma energia limpa. “Quando você dá para ele a opção de economizar na conta de luz tendo a mesma segurança que tem atualmente em um prato cheio para o consumidor que está insatisfeito e preocupado com meio ambiente”, avisa.

O lançamento da ePop vem em um momento que a Pacto Energia está em transição. O grupo atua em geração, transmissão e comercialização de energia. Segundo Pedroso, ela se volta para ser uma empresa voltada para a tecnologia. Big Data, Machine Learning e 3Ds do setor são temas que vão ficar mais correntes nos negócios do grupo. “Ela está saindo do modelo tradicional, de capital intensivo e muito capex em ativos para ser partir para uma empresa de tecnologia voltada para o setor elétrico e com isso trazer a disrupção para o nosso setor, que está muito atrasado em relação a outros setores da economia”, aponta.