A Eletrobras inicia nesta sexta-feira, 11 de outubro, o segundo plano de demissão consensual. O programa que está sendo implantado simultaneamente na Eletrobras Holding e nas controladas CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas-GT, Eletrosul e Furnas é uma das iniciativas previstas no “Desafio 23: Excelência Sustentável”, o Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG 2019-2023”). A meta da Eletrobras é o desligamento de 1.681 empregados até 31 de dezembro de 2019.

A empresa lembrou que, no âmbito da mediação junto ao Tribunal Superior do Trabalho, que propiciou a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020 com representantes sindicais na última quarta-feira, ficou acordado que a Eletrobras oferecerá programa de desligamento voluntário para atingimento do denominado quadro de referência, constituído de 12.500 empregados efetivos a partir de janeiro de 2020 e de 12.088 empregados a partir de maio de 2020.

Portanto, após estas datas, por iniciativa da empresa, ficam autorizados os desligamentos necessários para alcance dos quantitativos estabelecidos pelo TST. A economia estimada neste novo plano de desligamentos é de R$ 510 milhões ao ano, a um custo de cerca de R$ 548 milhões, o que representa um payback de 12,9 meses. A estatal ressaltou que esta iniciativa  é muito importante para adequação dos custos de nossas empresas aos custos de uma empresa de referência do setor elétrico.