A projeção de vazões para o final do mês de outubro voltou a cair. De acordo com a revisão 2 do Programa Mensal de Operação, houve um recuo em quase todo o país à exceção do Norte que apresentou uma elevação na expectativa de energia natural afluente. A nova previsão para a região é de encerrar o período com 69% da média de longo prazo, o maior índice entre os quatro submercados do país. Nos demais houve queda quando comparado à semana passada. No maior subsistema, o Sudeste/Centro-Oeste passou de 63% da MLT para 61%, no Sul a redução ficou em 3 pontos porcentuais, para 34% da média, enquanto no Nordeste caiu de 33% para 31%.
Já a previsão de carga apresentou leve redução no ritmo de crescimento. A nova estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que o consumo fique 1,8% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado. Esse deve ser o resultado de uma projeção de crescimento em quase todo o país. No SE/CO a expansão projetada é de 2,4%, no  Sul é esperada em 3,1% e no Norte em 2,8%. No NE está a única queda em comparação ao mesmo mês de 2018, ao índice de 1,9%. O ONS esperava um crescimento de 2,1% na carga na versão anterior do PMO.
Em termos de armazenamento a projeção do ONS mostra desaceleração no deplecionamento dos reservatórios. A estimativa é de que o fechamento de outubro apresente índices mais elevados do que o projetado semana passada. No SE/CO está em 23%, leve aumento de 0,1 p.p. já no NE é de 37,5% ante 37,3% de sete dias atrás, no Norte aumentou para 31,5%, índice 0,5 p.p acima. Somente no Sul é esperado um valor menor, com 34,8% ante uma projeção de encerramento do mês de 36,4% na revisão 1 do PMO.
O custo marginal de operação médio voltou a subir, para a semana operativa que se inicia neste sábado, 12 de outubro, está em R$ 262,72/MWh em todos os submercados. O valor para a energia no patamar pesado e médio está em R$ 268,06/MWh e no leve em R$ 256,84/MWh.
Com isso, a projeção de despacho térmico está em 11.052 MW médios, a maior parte está dentro da ordem de mérito com 5.758 MW médios, o despacho por inflexibilidade está previsto em 5.260 MW médios e há ainda outros 34 MW médios por restrição elétrica.