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O próximo leilão de energia poderá contratar entre 500 MW médios e 700 MW médios, estimam consultores ouvidos pela Agência CanalEnergia. Caso as previsões se confirmem, o resultado será 18,29% menor do que foi o leilão A-6 de 2018, quando houve a contratação de 835 MW médios.

Promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o próximo leilão para contratação de nova capacidade de geração de eletricidade será realizado na sexta-feira, 18 de outubro, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, com início previsto para às 10h.

A análise da consultoria internacional PSR aponta que há uma incerteza na demanda do A-6 de 2019, principalmente devido à premissa de cada distribuidora com relação à contratação de energia para substituir os projetos termelétricos existentes, cujos contratos vencem em 2024. “A demanda média projetada pela PSR para o A-6 de 2019 é de cerca de 700 MW médios”, disse o diretor Bernardo Bezerra.

A avaliação da Thymos Energia é um pouco mais conservadora. Segundo a diretora da consultoria Thais Prandini, a expectativa é de que a contratação ficará entre 500 MW médios e 600 MW médios, podendo ser um pouco maior caso entre uma termelétrica de grande porte para fechar a demanda do leilão. A avaliação considerou como premissas o nível de contratação das concessionárias de distribuição e as projeções para novos contratos.

“As distribuidoras estão sobrecontratadas e não esperam um crescimento grande de mercado para o futuro”, disse a executiva, que aposta em um cenário difícil para contratação de térmicas de grande porte. “Se contratar 200 MWmed de solar, 200 MWmed de eólica e 200 MWmed de térmica, a chance de encaixar uma térmica média, de 500 MW, é muito pouca”, completou.

Um terceiro consultor, que pediu sigilo por conta de cláusulas de confidencialidade, não fixou números, mas antecipou que suas projeções apontam para uma demanda superior a 600 MW médios.

A entrega de energia do próximo leilão A-6 deverá ocorre a partir de 1º de janeiro de 2025. Foram definidos quatro produtos. Na modalidade por quantidade de energia elétrica serão contratados os empreendimentos de fonte hidrelétrica (CGH, PCH e UHE), com prazo de suprimento de 30 anos, e as usinas de fontes eólica e solar, com prazo de suprimento de 20 anos. Na modalidade por disponibilidade para empreendimentos de geração de fonte termelétrica à biomassa, carvão e gás natural, o prazo de suprimento é de 25 anos.

O leilão A-6 deste ano estabeleceu um novo recorde de participantes, com mais de 100 GW em projetos cadastrados, distribuídos por 1.829 projetos. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), desse total, 71.385 MW foram habilitados, distribuídos em 1.541 projetos.

A EPE pondera que essa pode não ser a oferta total do leilão, pois a participação efetiva depende do aporte de garantias dos agentes antes do certame. As fontes térmicas, solar e eólicas são maioria dos projetos habilitados.

Para novos empreendimentos:

  • Produto Quantidade Eólica: R$ 189,00 / MWh;
  • Produto Quantidade Hidrelétrica: R$ 285,00 / MWh;
  • Produto Quantidade Solar: R$ 209,00 / MWh; e
  • Produto Disponibilidade Termelétrica: R$ 292,00/MWh.

Para empreendimentos com outorga e sem contratos regulados celebrados anteriormente:

  • Preço de Referência para a Fonte Eólica: R$ 189,00 / MWh;
  • Preço de Referência para PCH e CGH: R$ 285,00 / MWh;
  • Preço de Referência para a Fonte Solar: R$ 209,00 / MWh; e
  • Preço de Referência para a Fonte Termelétrica: R$ 292,00/MWh.

Para empreendimentos com outorga e com contratos regulados celebrados anteriormente, vigentes ou não:

  • Preço de Referência para PCH e CGH: R$ 225,02/MWh;
  • Preço de Referência para empreendimentos Eólicos: R$ 173,47/MWh;
  • Preço de Referência para UHE: R$ 157,08/MWh.