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O desemprego no país praticamente dobrou de 2014 a 2018, para mais de 11% da população ativa. No entanto, o setor elétrico segue na contramão da economia nacional, com forte ritmo de expansão e aumento na quantidade de postos de trabalho, segundo a Select Humans for Energy, consultoria especializada em recrutamento e seleção de profissionais.

Luisa Gentil Blandy, fundadora da Select, associa esse movimento, principalmente, à expansão do setor de comercialização de energia e das fontes renováveis (eólica e solar), incluindo geração distribuída, que concentraram 65% do total de posições. “A maior parte das posições que ajudamos a preencher (70%) eram vagas novas nas empresas”, disse Blandy.

A maioria das contratações foi voltada à área comercial, com 18% das contratações. Destaques também para as áreas de gestão de consumidores, formação de preço e jurídica, destino de 10% dos profissionais cada uma. O levantamento considerou a contratação de 68 profissionais, lembrando que, até agora, a consultoria concentrou suas atividades em posições sêniors do setor elétrico.

Homens são maioria – Apesar da presença crescente de mulheres no setor de energia, a maioria dos profissionais realocados são homens (70% contra 30%). O predomínio masculino ocorre, principalmente, em áreas de negócios, ou seja, aquelas consideradas core da organização, e em áreas mais técnicas, como atuação em campo ou formação de preço. “No caso das mulheres, embora tenham uma participação crescente em particular no segmento de comercialização de energia, ainda há espaço a conquistar neste mercado”, opinou Blandy.

A proporção de contratados por gênero está em linha com a identificada pela Irena (Agência Internacional de Energia Renovável, na sigla em inglês) na área de fontes renováveis de energia: pesquisa da entidade mostrou que as mulheres representam 32% dos empregados nessa área num grupo de 144 países. Mas, assim como mostra o levantamento da Select Humans for Energy, a pesquisa da Irena identificou que a presença feminina é menor em empregos relativos a áreas mais técnicas dos negócios, e mais significativa nas áreas administrativas.

“Inúmeras pesquisas mostram como a diversidade ajuda no crescimento das empresas. Por isso, sempre que possível, tentamos incluir pelo menos uma mulher na lista de indicações apresentada aos clientes”, disse Blandy.