A Petrobras terminou o ano de 2019 com lucro líquido de R$ 40,1 bilhões. O resultado ficou 55,7% acima do registrado em 2018, de R$ 25,7 bilhões. A receita líquida da empresa  ficou em R$ 302,2 bilhões, 2,58% abaixo do resultado de 2018. O Ebitda ajustado da estatal subiu 12,54%, indo para 129,2 bilhões. O lucro e o Ebitda são recordes da empresa.

De acordo com a petroleira, o resultado veio principalmente do ganho de capital sobre as vendas de ativos como a TAG, BR Distribuidora e ativos de Exploração & Produção, parcialmente compensado por maiores despesas financeiras com gerenciamento da dívida no mercado de capitais, maior impairment e menores preços do Brent. O valor de mercado cresceu 25%, saindo de US$ 80,9 bilhões para US$101,1 bilhões

No quarto trimestre, a Petrobras teve lucro líquido de R$ 8,1 bilhões, crescendo 287,87% em relação ao do mesmo período de 2018. A receita ficou em R$ 81,7 milhões, 1,22% abaixo de 2018. O Ebitda ajustado no último trimestre do ano chegou a R$ 36,5 bilhões, 12,5% maior que o do mesmo trimestre de 2018.

A estatal teve receita líquida de R$ 5,1 bilhões em 2019 com energia elétrica, ficando 31,2% abaixo dos R$ 7,54 bilhões de 2018. No quarto trimestre, a receita nessa área chegou a R$ 1,59 bilhão. Houve aumento de 110% em relação ao último trimestre de 2018, de R$ 760 milhões.

A divisão de Gás e Energia teve lucro bruto de R$ 14,9 bilhões e lucro operacional de R$ 24,8 bilhões em 2019. De acordo com a Petrobras, o lucro bruto no ano passado foi superior em função de melhores margens na comercialização de gás no setor não termelétrico e de energia no mercado livre decorrente da redução do PLD, reduzindo os custos de liquidação dos contratos de venda na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Já o lucro operacional acumulado apresentou aumento em função da alienação de 90% de participação na TAG, apesar de maiores despesas de vendas com pagamento de tarifa da transportadora.