No último dia 19 de fevereiro, o reitor da Universidade Federal de Itajubá, Dagoberto Alves de Almeida, o prefeito de Itajubá, Rodrigo Riera e o Secretário de Governo Bilac Pinto se reuniram com o  presidente da Cemig Reynaldo Passanezi Filho. O motivo da reunião foi averiguar se a Cemig continuaria apoiando com seu fundo de P&D na Agência Nacional de Energia Elétrica a continuação da construção do complexo de laboratórios do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos. O presidente da Cemig deixou claro que a empresa continuará apoiando esse complexo, mas que sua concretização dependerá de apoios adicionais de outros players do setor elétrico.

O complexo de laboratórios que o reitor da Unifei chama de Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor Elétrico, já consumiu R$ 41 milhões para o projeto, terraplanagem e construção da infraestrutura inicial do investimento previsto de R$ 438 milhões. Caso estivesse concluído seria hoje o sétimo maior do mundo em sua categoria e o maior da América latina. Iniciado em 2015, a construção foi interrompida no início de 2019 devido a dificuldades orçamentárias, segundo afirmaram a Federação das Indústrias de Minas Gerais e o governo de Minas. No entanto, graças a memorando de entendimento assinado com a Fiemg  no fim de 2019, ainda há esperanças de que seu cancelamento possa ser evitado, já que a Unifei assumiu a liderança na busca de meios que garantam sua continuidade.

Segundo o reitor, ao longo de 2019, pessoas foram se envolvendo em uma espécie de cruzada em prol da ciência e da tecnologia. Empresários e políticos foram contatados e alertados acerca da importância desse conjunto de laboratórios para a pesquisa cientifica em uma área em que o Brasil já foi protagonista com uma engenharia vibrante e atualizada. Como alerta o reitor da Unifei, há muito a ser feito e o apoio da Cemig é um alento, até porque sem ela seria muito difícil garantir a continuidade da iniciativa. A expectativa agora é que outras empresas e concessionárias do setor elétrico se juntem à Cemig e também utilizem seus fundos de P&D com o mesmo propósito.