A Copel encerrou 2019 com um crescimento de 42,9% em seu lucro líquido. A estatal paranaense reportou ganhos de pouco mais de R$ 2 bilhões ao longo do ano passado. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação a e amortização) aumentou em 36,3%, para R$ 4,3 bilhões na mesma base de comparação. A margem ebitda avançou de 21% para 26,4%.
Já no último trimestre do ano o lucro da empresa somou R$ 596,5 milhões, expansão de 97,5%. O ebitda ficou em R$ 1 bilhão, crescimento de 56,3% e a margem passou de 18,2% para 23,7% na comparação com os meses de outubro a dezembro de 2019.
A receita operacional líquida no ano aumentou 8,8% ao longo dos últimos 12 meses, para R$ 16,2 bilhões. No trimestre, essa linha do balanço da companhia apresentou incremento de 20,2%, para R$ 4,4 bilhões. O resultado operacional anual ficou em R$ 2,7 bilhões, aumento de 38,1% e em R$ 561 milhões no trimestre, avanço de 67,2%.
Ainda no início de fevereiro estatal já havia informado que seu mercado fio cresceu no ano passado, 4,5% no período de outubro a dezembro e em 3,3% no acumulado do ano para quase 30,5 TWh.
Os investimentos da estatal no ano ficou em R$ 1,9 bilhão, decréscimo de 25% quando comparado ao ano de 2018. No trimestre esse indicador fechou em retração de 17,1%, para R$ 555,1 milhões. O valor previsto para aportes da empresa era de R$ 2,1 bilhões no acumulado de 2019, ou seja, realizou 90,8% do que estava indicado no orçamento original para o período. Do valor não realizado de R$ 194 milhões a maior parte, ou R$ 127 milhões estão na Copel GT. Contudo, no lado da Copel D os valores verificados estiveram acima do previsto com a estimativa de R$ 835 milhões e o realizado de R$ 920 milhões.
Com isso, a companhia encerrou 2019 com uma dívida líquida de R$ 8,25 bilhões ante um montante de R$ 9,2 bilhões do fechamento de 2018. A alavancagem caiu de 3,1 vezes a relação entre a divida líquida sobre o ebitda para 2 vezes no fechamento do ano passado.