O lucro líquido da Equatorial Energia no segundo trimestre do ano ficou em R$ 406 milhões. O resultado é 18,6% maior que o do mesmo período do ano passado.  A receita operacional líquida chegou a R$ 3,5 bilhões, recuando 20,4% na comparação com o segundo trimestre. O ebitda caiu de R$ 982 milhões para R$ 873 milhões. Os investimentos consolidados somaram R$ 601 milhões, 52,9% abaixo do que os realizados no segundo trimestre de 2019, devido à proximidade do fim das obras de transmissão e da revisão dos planos de investimento da distribuição no cenário de pandemia.

As perdas totais no Piauí recuaram pelo quinto trimestre seguido, encerrando junho em 22,9%, queda de 0,4 ponto percentual. Em Alagoas, as perdas apresentaram queda pelo terceiro trimestre consecutivo e atingiram 24%, com recuo de 5,8 pontos percentuais. Já no Maranhão fecharam o período em 18,2% da energia injetada, com alta de 0,2 ponto  em relação ao primeiro trimestre. No Pará, as perdas totais encerraram o trimestre em 29,8% da energia injetada, com alta de 0,3 ponto percentual.

No semestre, o lucro aumentou 52,4%, indo para R$ 846 milhões. A receita operacional líquida teve leve queda de 0,6%, ficando em R$ 7,7 bilhões. O ebitda também registrou queda, mas de 29,6%, caindo para R$ 2 bilhões. Os investimentos nesse período ficaram em R$ 1,2 bilhão, 34,5% abaixo dos R$ 1,8 bilhão do seis primeiros  meses de 2019.

A Equatorial tem as concessões de distribuição nos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. Na transmissão, setor em que a empresa vem se destacando nos últimos anos, o avanço físico médio foi de 84%, com desembolso de 85% dos financiamentos de longo prazo, o equivalente a R$ 3,5 bilhões.