A expansão do setor elétrico até meados de novembro somou 3.934,81 MW liberados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Segundo dados da agência, em novembro foram cinco novas usinas somente da fonte eólica, que juntas somaram 155,4 MW em potência instalada, divididos em dois parques, um na Bahia e outro no Piauí.

Apesar desse crescimento a fonte térmica é de longe a que mais teve acréscimo no setor elétrico este ano, basicamente pela entrada da UTE Porto de Sergipe em março, que colocou 1.500 MW no SIN. No acumulado do ano são 2.034 MW da fonte que entraram em operação no Brasil.

A eólica é a segunda com 1.115 MW espalhados por 34 projetos, depois vem a solar fotovoltaica com 628 MW em 16 usinas, 15 PCHs que somaram 156,16 MW e uma CGH com 1 MW. Não houve novas UHEs liberadas este ano no Brasil.

Com esse resultado, a Aneel aponta que há mais 379 MW para entrar em operação nos 45 últimos dias do ano. Quase a totalidade, ou 338,85 MW da fonte eólica, mais 28,20 MW da solar e outros 11,89 MW de térmicas. Assim o ano deverá fechar com 4.313 MW de novas usinas. Nos últimos 10 anos é o terceiro menor volume em novas usinas, ficando atrás de 2012 com 3.982 MW e de 2011 quando o país teve 4.199 MW instalados.

Contudo, nos próximos dois anos a previsão é de que os volumes a iniciarem a operação voltem a acelerar. Em 2021 estão projetados 7.139 MW e no ano seguinte, 13.564 MW, que ao se confirmar será o maior nível de nova capacidade de geração desde o inicio da série histórica medida pela Aneel, que foi iniciada em 1997.

Previsão de entrada em operação no Brasil nos próximos anos. Fonte: Aneel