A Energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia em 2020 chegou a 66.857 GWh, valor 1,5% abaixo do registrado em 2019. A energia injetada é a soma do que é distribuído nos ambientes cativo e livre acrescido das perdas. De acordo com a empresa, o resultado do ano reflete os impactos da Covid-19. A Coelba (BA) teve o maior recuo, de 3,73%.

No quarto trimestre de 2020, a energia injetada de 18.006 GWh mostra crescimento de 1,29%, com a Elektro (SP) subindo 4,76% na comparação com o mesmo período de 2019.

Na geração renovável, as eólicas geraram 1.878 GWh, valor 5,77% abaixo do registrado em 2019. No quarto trimestre, a geração recuou 2,83%, ficando em 560 GWh. Segundo a Neoenergia, os vento mais fracos nos anos anteriores tiveram impacto minimizado na margem em virtude dos preços da energia. Já a geração hídrica teve um aumento de 1,42% em 2020, com 8.803 GWh. Mas no quarto trimestre houve um recuo de 22,67%, com 1.131 GWh. O desempenho no trimestre  foi impactado pela baixa afluência com impacto na margem minimizado pelo seguro do GSF. No total, a geração renovável se manteve estável em 2020 enquanto no trimestre teve recuo de 17,07%

A Termopernambuco teve geração de 1.029 GWh no quarto trimestre, 12,28%menor que na comparação com o mesmo período de 2019 por menor quantidade de dias de operação. No ano, com 2.385 GWh e baixa de 27,90%, foram 70 dias a mais de parada que em 2019. O efeito no resultado da Companhia foi minimizado pela compra de energia a PLD menor  ao CVU, para suprir os contratos de venda.