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A Vendemmia Logística Integrada investirá R$ 12 milhões em 2021 na expansão de três armazéns em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco para atender a logística do mercado de energia solar fotovoltaica. Desde 2017, a companhia foca nesse segmento e atualmente 40% do volume de negócio da empresa está concentrado em projetos em energia solar de geração distribuída e concentrada. Isso representa uma movimentação de R$ 1,5 bilhão.

O armazém de São Paulo será inaugurado agora em maio com aporte de R$ 6 milhões. Já os armazéns de Minas Gerais e Pernambuco serão alocados R$ 3 milhões cada e entram em operação no segundo semestre e no final do ano, respectivamente. Dois desses espaços (Minas e Pernambuco) são para atender parte da demanda dos clientes e pelo potencial solar das regiões.

Recentemente, a empresa firmou uma parceria com a Essentia, do banco Pátria Investimentos, para a logística da usina Sol do Sertão, que terá capacidade de 474 MW. A planta envolveu todo processo de importação e transporte de mais de 1.000 contêineres.

“O investimento foi de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões com a compra de produtos e gestão. Tudo foi através da Vendemmia, como parceiro logístico, e uma outra empresa que construiu a planta”, diz Rafael Puglia, sócio-fundador da Vendemmia.

Como 90% dos produtos são importados da Ásia, o executivo conta que a empresa tem agora três frentes de atuação para a gestão do processo logístico das plantas: a importação para fabricantes de placas e inversores, importação, armazenagem e transporte para os distribuidores de geradores fotovoltaicos e grandes projetos.

Complexidade logística
Puglia conta que o Brasil tem passado por problemas que estão afetando os projetos. Além do complexo acesso a algumas localidades do país, o aumento dos fretes internacionais e o preço do dólar impactam entre 5% e 15% do valor da planta.

“A complexidade que vejo nesse setor são os grandes volumes de contêineres importados, a falta desses materiais e o preço de frete internacional, que ficou de três a quatro vezes maior que a média histórica. Isso foi um grande entrave para os projetos de solar no ano passado e está sendo ainda neste primeiro semestre”, conta.