A previsão de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficou em 31,7% para o final do mês de maio, segundo a revisão da Programação Mensal de Operação publicada nesta sexta-feira, 21 de maio, válida para a semana operativa que se inicia no sábado, 22. No Sul, os reservatórios devem terminar o mês com 54,7%, no Nordeste, 63% e Norte, 84% da capacidade.

A vazão dos subsistemas também vai ficar abaixo da média histórica. As piores situações estão no Sul, com 21%, e Nordeste, com 36% da média de longo termo. Já no SE/CO e Norte, a perspectiva é de energia natural afluente em 61% da MLT e 87%, respectivamente.

Com isso, o custo marginal de operação médio nos subsistemas SE/CO e Sul ficaram em R$ 287,26/MWh. No Norte e Nordeste, o valor do CMO médio ficou em R$ 248,60/MWh. Nesses dois subsistemas, as cargas pesada e média estão em R$ 250,48/MWh, já nos outros dois a carga pesada fica em R$ 323,25 e a média em R$ 315,02/MWh. A carga leve está em R$ 246,26/MWh em todos os subsistemas.

A carga deve fechar o mês de maio com alta de 10,4%, aos 66.231 MW médios. As maiores altas são no Norte (12%) e SE/CO (10,8%). O Sul terá alta de 9,8% e o Nordeste, de 8,8%.

O despacho térmico planejado para semana operativa ficou em 8.950 MW médios, sendo 4.481 MWmed de inflexibilidade e 4.220 MW med por ordem de mérito. Outros 249 MW médios são por restrição elétrica. O ONS informou que houve oferta de importação de energia do Uruguai, mas não da Argentina para o período.