O total de energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia recuou 1,45% no primeiro trimestre do ano, ficando em 19.478 GWh. De acordo com comunicado ao mercado enviado pela empresa, a queda veio em razão de menores temperaturas e maiores chuvas. A energia injetada equivale a energia distribuída nos ambientes cativo e livre mais as perdas. A Elektro teve alta de 0,75%, enquanto Cosern (RN), Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Pernambuco e Coelba (BA) mostraram reduções de 3,38%, 2,99%, 1,95% e 1,93%, respectivamente.

Fonte: Neoenergia

Já a energia distribuída no grupo teve redução de 1,3%. A Coelba (BA) apresentou a maior redução, com 3,6%. O segmento rural apresentou a maior baixa, de 30,9% e o industrial acrescido do livre teve aumento de 3%. A Cosern (RN) teve o segundo pior desempenho, com recuo de 2,6%. A classe rural teve queda de 16,3% e o único segmento que apresentou subida foi o industrial, de 0,7%.

A Neoenergia Pernambuco foi outra que registrou queda, com variação negativa de 1,8%. Por lá, o pior desempenho, com baixa de 23,2% também ficou com a classe rural e o melhor, de aumento de apenas 0,4%, com o segmento poder público. Já a energia distribuída pela Neoenergia Brasília (DF) caiu 1,5%, com o industrial recuando 12,1% e o poder público, com 7,6%, mostrou crescimento.

A Elektro (SP) foi a única do grupo que registrou melhora na energia distribuída, com aumento de 2,3% no total, com a classe comercial subindo 6% e a rural diminuindo 7%.

Na geração, houve subida de 40,35%, com 5.460 GWh. A geração eólica ficou em 510 GWh, alta de 28,53% na comparação com o primeiro trimestre de 2021. A disponibilidade dos parques ficou conforme o previsto, acima de 97% e os ventos no trimestre foram 28,53% maiores em relação ao trimestre do ano anterior.

Na área hídrica, a geração chegou a 4.949 GWh, variando positivamente 41,69%. As afluências na maioria das bacias para o primeiro trimestre do ano foram superiores ao registrado no mesmo período de 2021, devido às altas incidências de chuvas nas áreas das UHEs. A UTE Termopernambuco (PE- 533 MW) não teve geração em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir os contratos de venda.