A Eletrobras reportou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, no primeiro trimestre de 2022. Esse valor é 69% superior ao lucro de R$ 1,6 bilhão apurado no primeiro trimestre de 2021. O resultado Ebitda recuou 3%, para R$ 3,7 bilhões quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. A margem recuou 6,1 p.p para 47%.

A receita operacional líquida apresentou crescimento de 12%, segundo a empresa, influenciada pelo reajuste de contratos bilaterais e das receitas de transmissão, aumento das tarifas fixas de angra I e II e melhor performance da UTE Candiota III. A receita de geração somou R$ 6,5 bilhões, alta de 12% e a de transmissão ficou em R$ 4,2 bilhões, alta de 11%.

O destaque negativo foi o registro de R$ 1,2 bilhão em provisões para crédito de liquidação duvidosa, decorrente da inadimplência da Amazonas Energia D.

A companhia destacou como positivo ainda as receitas financeiras em função do câmbio, que saiu do campo negativo no primeiro trimestre de 2021 para R$ 1,1 bilhão neste ano. A receita de aplicações financeiras aumentaram 276% para R$ 342 milhões.

Os investimentos da Eletrobras somaram R$ 523 milhões, mesmo nível registrado no ano passado. Com isso a dívida liquida recorrente da empresa manteve-se estável em R$ 20,5 bilhões com a alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida sobre o resultado Ebitda recorrente em 1 vez, ante 1,9 vez reportado em março de 2021.