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A subsidiária brasileira da indiana Sterlite Power considera o Brasil como um país estratégico para seus negócios em transmissão de energia. A empresa entrou no mercado nacional em 2017 ao apresentar deságios expressivos e que chegaram a até 65% ante os valores máximos estabelecidos pela Aneel. Agora está um um momento de entregas de projetos, deverão ser finalizados três ativos até o mês de setembro.

De acordo com o CEO da empresa no Brasil, Amitabh Prasad, a companhia continua a atuar por aqui apesar das vendas de ativos, dois deles que já tinham sido terminados, um em Pernambuco e outro no Rio Grande do Sul. Ele disse em entrevista à Agência CanalEnergia que a transmissora está comprometida em atuar no longo prazo por aqui e considera o atual portfólio como balanceado olhando para os futuros leilões como forma de ampliar a sua presença no setor.

“Vendemos projetos no Brasil como uma forma de reciclar capital e naqueles que não fazia sentido manter em nosso portfólio. Agora estamos desenvolvendo seis projetos ao mesmo tempo, é um desafio ainda mais em um mundo pós pandemia e com custos elevados”, comentou. “Nosso objetivo é o de ter projetos de qualidade em nosso portfólio”, acrescentou.

 

O atual portfolio de projetos da empresa será mantido, nosso foco hoje é de terminarmos esses lotes, até setembro teremos três entregues.
Amitabh Prasado, da Sterlite Power Brasil

Essa filosofia, comentou o executivo, toma como base três premissas. Entre elas, projetos com sinergias ao atual portfólio de projetos, a proximidade com as fontes renováveis por serem estas as fontes que lideram a expansão do setor no longo prazo, e ainda, projetos que deem retorno que é esperado pela companhia.

“Não faremos nada que esteja fora da nossa estratégia de ter projetos de qualidade. Nosso portfólio atual será mantido e nossa meta é de expandir nossa presença no Brasil, nosso segundo país-sede ao lado da Índia”, afirmou ele.

Na visão da empresa, continua ele, os deságios que chegaram a 65% não são considerados por ele como agressivos. Prassad lembra que nas disputas as diferenças entre as propostas ficaram próximas, o que mostra que a companhia estava acompanhando o mercado e as suas melhores práticas, inclusive que previam a antecipação de entrega ante a previsão estabelecida em contrato.

O executivo considera que ainda há um importante espaço para crescimento da empresa no setor. Toma como base a necessidade de interligação das fontes renováveis no país que ainda não têm conexão, por isso esse fator ser um dos pilares na estratégia da companhia.

A empresa vê oportunidades de expansão também em aquisições, mas afirma que apesar de estudar oportunidades que aparecem no mercado, o momento é de dedicação aos projetos que estão em andamento na empresa. São seis ao mesmo tempo que representa um desafio grande e que demanda esforço concentrado para que sejam feitos com qualidade e entregues antes do prazo.