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A Celesc vai subsidiar a instalação de 1.000 usinas solares em residências do estado de Santa Catarina. O lançamento do Projeto Bônus Fotovoltaico foi realizado nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, na sede da empresa, em Florianópolis. O investimento total está estimado em R$ 17 milhões, sendo 60% desse valor (R$ 11,3 milhões) custeado com recursos do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o qual determina que a distribuidora destine 0,5% do seu faturamento para programas de conservação de energia.

A partir das 10 horas da próxima segunda-feira, 20 de fevereiro, os consumidores residências da Celesc poderão acessar o site Bônus Fotovoltaico e realizar o cadastramento. Poderão participar clientes que estiverem adimplentes com a concessionária, com perfil de consumo de 350 kWh/mês, ter um área mínima disponível de telhado de 20 metros quadrados, livre de sombreamento, e com angulação e posição que viabilize a geração solar.

Os consumidores selecionados receberão um kit com um sistema fotovoltaico de 2,6 kWp e um inversor, pagando como contrapartida 40% do custo do equipamento, algo entorno de R$ 6,7 mil. Com a geração estimada mensal de 283,25 kWh, o sistema deverá proporcionar uma economia na fatura de energia de R$ 154,23/mês, o que permitirá ao cliente beneficiado com o sistema obter o retorno do seu investimento em um prazo de 42 meses. O consumidor também precisará disponibilizar serviço de internet para que a Celesc acompanhe o funcionamento do sistema solar.

Aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos (módulo e inversor) serão realizados pela Engie Brasil Geração Solar Distribuída, braço do grupo Engie (ex-Tractebel), vencedora da licitação. Cada residência receberá 10 painéis solares produzidos pela chinesa JA Solar e um inversor de frequência da ABB. A expectativa é que até final de 2017 todos os sistemas estejam operando, dobrando a potência total instalada de geração distribuída do Estado dos atuais 2,8 MW para 5,4 MW. Todas as microusinas serão monitoradas até janeiro de 2019 e receberão manutenção pela Engie. Após esse período, o consumidor fica responsável pela manutenção dos equipamentos.

“Para Celesc, vai ser importante o monitoramento desse projeto nos próximos dois anos. Vamos poder entender a lógica dessa geração, a relação do consumidor com essa nova tecnologia”, disse Cleverson Siewert, presidente da distribuidora catarinense. “Essas informações vão orientar as decisões estratégicas futuras das duas companhias envolvidas, assim como de outras instituições, pois naturalmente vamos dividir essas informações com quem estiver interessado”, completou.

“Assim como o celular há 15 anos para telecomunicação, hoje você tem a energia solar. Os custos estão caindo, melhorando tecnologia e tende a ser um produto efetivamente útil para todas as famílias”, disse Eduardo Sattamini, presidente da Engie Brasil. “O projeto está alinhado com a estratégica da Engie no mundo, uma estratégia de transição energética, onde a gente tem como base a descarbonização, a descentralização e a digitalização da matriz elétrica.”

“Amigos, vizinhos e familiares dos consumidores que participarem do projeto perceberão que os sistemas fotovoltaicos são uma opção viável para gerar energia para abastecer a própria residência, usando uma fonte limpa, como é o caso da energia solar, e vão desejar investir nisso também”, apostou Rodolfo Souza Pinto, CEO da Engie Solar.

Siewert ainda lembrou a importância do projeto tanto do ponto de vista ambiental como social, gerando emprego e renda para a população catarinense. Há a expectativa que o projeto seja replicado em outras distribuidoras no Brasil.

*O repórter viajou a convite da Engie Solar