A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de lei que autoriza a Cesp a firmar acordos com outras empresas para retomar a expansão de seus investimentos em geração de energia. Essa mudança na lei era vital para que a companhia estatal pudesse voltar a investir, principalmente em novas fontes, já que a partir do inicio de julho perderá uma importante parcela de sua capacidade de geração por conta do encerramento dos contratos de concessão da UHE Jupiá (SP/MS, 1.551 MW) da maior usina do estado, Ilha Solteira (SP/MS, 3.444 MW).

A aprovação da nova lei foi o resultado de um acordo entre as lideranças dos partidos da assembleia. Agora a Cesp foi autorizada a constituir subsidiárias, participar do bloco de controle ou do capital de outras empresas e formar consórcios.
O secretário de energia do Estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles disse em ocasiões anteriores que a Cesp poderia ser um veículo de viabilização de investimentos em diversas fontes, não somente na hídrica. Ele citou entre as possibilidades a de entrar em uma térmica que seria construída ao lado da UTE Fernando Gasparian (SP, 560 MW) na zona sul da capital paulista. Há outros caminhos ainda, como o investimento em biomassa e solar fotovoltaica. Procurada, a Secretaria de Energia informou que até o momento não havia nenhuma decisão de qual seria o caminho do que se convencionou a chamar de Nova Cesp.