A geração eólica respondeu por 46% do total de expansão da oferta de geração adicionada ao Sistema Energético Brasileiro neste ano até abril, e já dobrou de tamanho, em termos de capacidade instalada, em relação a abril de 2014.

De acordo com o Boletim Mensal de Monitoramento do Setor Elétrico, divulgado na última segunda-feira, 1º de junho, pelo Ministério de Minas e Energia, de janeiro a abril deste ano, a expansão da capacidade instalada de todas as fontes alcançou 1.975 MW de geração, e 474,3 quilômetros de linhas de transmissão de Rede Básica. A fonte eólica se destaca com a maior contribuição, o equivalente a 910,9 MW. A hidráulica corresponde a 655,4 MW, e a térmica equivale a 408,7 MW. Somente em abril, a capacidade instalada de geração no país aumentou 380,7 MW. No mês, também entraram em operação comercial 10,3 quilômetros de LTs na Rede Básica. A meta definida pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico é de acréscimo de 6.400 MW de geração nova este ano, de todas as fontes.

O documento também mostra que a capacidade instalada total de geração de energia elétrica no Brasil, em abril, atingiu 135.955 MW. Em comparação com o mesmo período em 2014, a geração de fonte eólica registra crescimento de 102,8%. As fontes solares aumentaram 62% na mesma comparação; a geração hidráulica teve expansão de 3,6%; e a térmica, de 4,1%. Quanto à produção de energia, em março, a geração hidráulica correspondeu a 71,8% do total produzido no Brasil, comparado a 72,1% do mês anterior. A participação da fonte eólica oscilou para 2,3% do total gerado no país em março (contra 2,8% em fevereiro), e fatia da produção das usinas térmicas foi de 25,1% em fevereiro para 25,9% em março. A geração térmica a gás cresceu 0,5 ponto percentual nesse período.