Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse nesta terça-feira, 23 de maio, que a orientação do governo é de continuidade da agenda de trabalho para a recuperação das estatais. Tanto é assim que a empresa iniciou um programa de aposentadoria voluntária como uma das iniciativas de redução de custos da empresa. Outro processo que continua é o de promover as desmobilizações por meio de vendas de ativos.

“Não há o comprometimento da agenda de privatizações e de venda de ativos da empresa. O que preocupa não é o prazo, mas o ambiente econômico”, comentou ele a jornalistas após a sua participação no evento de comemoração do centenário do curso de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele relatou que na quarta-feira da semana passada ele estava em Nova Iorque, conversando com investidores e havia otimismo acerca da recuperação do país. Já no dia seguinte, logo após as primeiras informações da delação da JBS,  o clima era de preocupação com o risco político.

Esse receio, continuou ele, foi refletido no valor das ações da empresa como um efeito natural dessas incertezas. Isso porque não somente a Eletrobras, mas o segmento de estatais está sujeito a essas variações mais do que o setor privado. Contudo, já houve uma leve recuperação a despeito desse risco político que passa por uma eventual não continuidade de um projeto de desenvolvimento do setor elétrico, pois há uma chance de que o ministro possa não ficar no cargo.

Apesar disso, assegurou o executivo, o processo de saneamento da Eletrobras continua. Ele destacou que mesmo com o atual ambiente há interessados no ativos a serem vendidos. “Nossos ativos são operacionais, que têm geração de caixa e já estão financiados, esses ativos são interessantes”, comentou.

Ferreira Júnior avalia que o ministro e a sua equipe são importantes para o processo que está em andamento. Lembra que Fernando Coelho Filho possui importância nessa agenda, pois apresenta uma liderança política e a integração com os agentes, bem como boas ideias para o processo. Ele baseia essa sua análise, no resultado que o setor elétrico vem apresentando, é neste que se registraram as maiores recuperações de valor de mercado.

“A Eletrobras é o maior sintoma dos problemas estruturais e regulatórios do setor e de suas soluções como a que tivemos por meio da MP 735”, disse. “A revalorização do valor das empresas reflete o quão acertadas foram as ações desse governo”, defende. E finalizou o afirmar que seu mandato como presidente da estatal vai até abril de 2019 e que qualquer eventual mudança no comando da Eletrobras caso mude a liderança no MME é possível, mas que não há qualquer movimento de mudança nesse sentido.