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A Eletrobras poderá manter uma participação de até 30% no capital social das seis distribuidoras do Norte e Nordeste após privatização, admitiu a jornalistas o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, nesta segunda-feira, 2 de outubro. Segundo o executivo, que participou de congresso promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em São Paulo, a manutenção de uma participação minoritária nas distribuidoras seria uma forma da Eletrobras receber uma dívida que ultrapassa R$ 7 bilhões que as concessionárias têm com a holding.

“A Eletrobras é a maior credora dessas empresas. Uma forma de ter uma perspectiva desse recebimento seria por uma capitalização em todas. O percentual não está definido, mas é algo até o limite de 30%”, disse. Na semana passada, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, havia comentado sobre a possibilidade da Eletrobras manter participação apenas no caso da Amazonas Energia, mas deixou claro que essa seria uma decisão a ser tomada pela direção da companhia.

Ferreira disse que espera concluir o processo de privatização das empresas atendem aos estados de Alagoas, Piauí, Amazonas, Acre, Rondônia e Amapá até o primeiro trimestre de 2018. A modelagem da venda, concluída na semana passada pelo BNDES, está neste momento sob análise da alta cúpula da Eletrobras.

O que se sabe até agora é que as distribuidoras não serão vendidas pelo valor de R$ 1, como foi divulgado pela imprensa, e que o vencedor da licitação se dará com base na potencial redução das tarifas mediante o compromisso de investimento dos novos donos. “Esse é a única coisa que não é. Não será pelo valor de um real, é ligeiramente maior. O conceito do valor simbólico continua. Porém, existe uma sistemática que vamos avaliar”, disse Ferreira.

Privatização de SPEs

Além das distribuidoras, o executivo disse que espera concluir a venda de 77 sociedades de propósito específico nas quais a Eletrobras possuí totalidade ou participação. O valuetion desses ativos e a perspectiva de modelagem também foi entregue na semana pelo BNDES. Toda a documento está sendo analisada pelo conselho de administração da companhia.

“Até o final do ano sai a modelagem da venda de participação da SPEs”, garantiu Ferreira. “Eu espero que a gente possa ao longo dos próximos seis meses equacionar a venda dessas SPEs”, completou. Ainda não está definido se essas sociedades serão vendidas em bloco ou separadamente.