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A exposição financeira de contratos bilaterais no mercado de energia segue causando reflexos no MCP. Um pedido de renegociação da FDR Energia foi vazado para o mercado nesta quarta-feira, 20 de fevereiro, expondo a situação de mais uma comercializadora com dificuldades para honrar contratos.

O diretor da FDR Energia, Erik Azevedo, explicou o contexto da mensagem. Disse que um gerador rescindiu um contrato por conta do nome da FDR aparecer na lista da Vega Energy. Em razão desses episódios, a FDR enviou uma mensagem para alguns clientes propondo uma renegociação.

“É comum os consumidores, quando estão passando por dificuldades, pedirem renegociação de contratos e a gente sempre buscou atender. Como o caso era o contrário, pela primeira vez, enviamos esse e-mail para esse gestor, que tinha poucos consumidores, mas que acabou divulgando essa informação para o mercado”, detalhou. “É algo pontual. A FDR nunca deixou de honrar nenhuma obrigação. A gente está conduzindo algumas renegociações de forma lícita e transparente com os nossos clientes”, completou.

Na mensagem vista pela Agência CanalEnergia, a FDR alega que está “enfrentando dificuldades após ter seu nome envolvido, de forma ilícita, no caso Vega”. Diz que uma grande geradora, por conta deste fato, deixou de honrar seus compromissos com a FDR, e propõe ao cliente a possibilidade de receber a energia prevista nos contratos no submercado Nordeste.

“A FDR não está medindo esforço para atender a todos os seus consumidores com a mesma qualidade que o tem feito em seus 7 anos de existência. Entretanto, estamos enfrentando dificuldades após ter nosso nome envolvido, de forma ilícita, no caso Vega. Além disso, uma grande geradora do setor não honrou seus compromissos conosco como desdobramento deste fato”, consta na mensagem vazada.

A mensagem continua: “No sentido de conseguirmos superar esta crise, que nos impactou com um volume financeiro de grande monta, principalmente nos meses de fevereiro e março, estamos solicitando aos nossos consumidores que avaliem a possibilidade de receberem a energia prevista contratualmente nos meses de fevereiro à abril no submercado Nordeste. Dessa forma teríamos tempo de reaver nossa posição no mercado, voltar às condições normais de operação e, consequentemente, superarmos esse momento.”

Azevedo disse que, em ordem de grandeza, os R$ 9 milhões indicados na lista da Vega estão próximos da realidade, mas disse que esses números variam e que não poderia afirmá-los com exatidão. A rescisão do gerador agravou mais a situação.

A forma que a FDR encontrou para aliviar essa pressão financeira foi distribuir a exposição ao longo do ano. “Foi uma forma que nós pensamos para o cliente não perder o lastro de energia e de alguma ele colaborar para amenizar os impactos dessa crise setorial na nossa empresa”, enfatizou o diretor. “É importante esclarecer que não deixamos de horar nenhum compromisso, apenas abrimos um canal para renegociação com alguns clientes, da mesma forma como eles já abriram conosco no passado”, concluiu.