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Com o objetivo de atuar mais nas plataformas de cidades inteligentes, a Itron desenvolveu o Street Light Vision, uma ferramenta de software com capacidade de gerenciar aplicações de iluminação pública e outras atividades como segurança pública. A plataforma conecta as luminárias através de sensores inteligentes a centros operacionais de iluminação. De acordo com Emerson de Souza, Vice-Presidente da Itron para a América Latina, o diferencial do SLV é que ela é uma plataforma aberta, podendo atuar em áreas diferentes, seguindo uma linha da empresa. “Procuramos investir em plataformas de multiaplicação, permitindo que outras empresas possam participar da minha infraestrutura”, explica.

Ao explicar as funcionalidades do SLV, Souza conta que de 60% a 80% do consumo de energia está nas grandes cidades e que a iluminação pública responde por cerca de 19% desse montante. A aplicação de tecnologias LED traz economia no consumo de 50% a 60%. Quando se soma a isso o uso do SLV, que insere inteligência nas luminárias, a economia salta para até 75%. Ele dá como exemplo uma prefeitura que com a plataforma, passa a ter uma ação proativa ao saber, sem precisar ser informada pela população, que uma lâmpada está queimada e trocá-la imediatamente. Outro exemplo é que em determinadas regiões a neblina pode confundir uma fotocélula e deixar a lâmpada ligada mesmo quando há luminosidade. “Adicionar tecnologia ajuda a reduzir muito não só o consumo, mas torna a iluminação mais eficiente”, avisa.

Outra solução da Itron é um poste energizado, que é uma luminária foto célula, com design diferente dos tradicionais usados nas cidades. Ele tem iluminação inteligente e funciona de acordo com o fluxo de pedestres e de carros nas ruas e contribui no combate à violência e no trânsito, atuando contra acidentes. Os postes da Itron já estão em uso nas cidades de São Luiz do Paraitinga e em Campinas.

O tema das cidades inteligentes cada vez mais ganha importância nas prefeituras. O executivo cita capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis como as que já iniciaram ou estão por começaram seus projetos de iluminação inteligente, com o uso de tecnologia LED em grande escala. Mas Souza lembra que não são apenas as capitais que querem ser inteligentes, mas cidades medias também se interessam pelo tema. Campinas, que recentemente se destacou em ranking sobre o tema. São Bernardo do Campo e Jundiaí são algumas que ele cita.

Para Souza, o desafio da temática das cidades inteligentes esbarra no Brasil em aspectos como a segurança jurídica, a regulação e o acesso a recursos para infraestrutura. Segundo ele, o momento de crise econômica não reduz a vontade dos gestores de transformar suas cidades em inteligentes, mesmo com a prioridade dos recursos indo para áreas como saúde e educação. “O que vale é um pensamento mais amplo dos gestores que um investimento em iluminação inteligente está gerando mais recursos para outras áreas”, salienta.