A construtora mineira Patrimar assinou um contrato para receber energia através do modo de geração distribuída da recém lançada Cemig SIM, o que possibilitará a redução do custo com energia elétrica para seis empreendimentos do Grupo, evitando a emissão de aproximadamente 34 toneladas de CO2/ano. O acordo foi protocolado nesta quinta-feira, 17 de outubro. De acordo com Danilo Gusmão, presidente da empresa de GD que representa a fusão entre a Cemig Geração Distribuída (GD) com a Efficientia, além dos custos reduzidos durante a obra, os empreendimentos receberão energia limpa, num caminho sem volta para o futuro e a sustentabilidade do setor.

“Temos que incentivar cada vez mais o setor de energia solar por meio da geração compartilhada, que propicia a universalização dos benefícios aos clientes”, destaca. O executivo também afirmou que “a parceria com a construtora é apenas o primeiro passo e que também há espaço para extensão do benefício aos condomínios e a instalação de eletropostos em edifícios.

Para o diretor comercial e de marketing da Patrimar, Lucas Couto, a sustentabilidade é um valor defendido e praticado pelo Grupo e está presente em todos os empreendimentos que levam a marca da empresa. “A ideia é otimizar ainda mais a utilização de energia limpa, equilibrando a demanda com o uso racional dos recursos naturais e suprindo o consumo de energia das áreas comuns dos condomínios”, comentou.

Investimento Zero

Empresas e comércios que apresentam consumo mensal acima de 500 kWh também podem aderir ao projeto., não sendo necessário nenhum tipo de investimento, instalação ou obras. A energia será gerada remotamente em áreas com radiação solar mais favorável e continuará chegando pela rede da distribuidora, porém, com menor custo.

Para a construção das UFVs a Cemig SIM realizou parceria com a Mori Energia. Juntas, as duas visam implantar 32 plantas fotovoltaicas em 17 cidades do estado. A estimativa é de que as usinas – que têm potência instalada de 200 MW, cada – gerem 300 gigawatts/hora por ano de energia limpa, renovável e eficiente. Até o fim de 2020, o investimento será de R$ 600 milhões e a previsão é de que as obras gerem 4 mil empregos.  A previsão de faturamento é da ordem de R$ 140 mi ao ano.

O diretor de Novos Negócios da Mori Energia, Ivo O. Pitanguy disse que a parceria com a Patrimar é importante por sua representatividade no setor. “É um grande passo para implementação de práticas de responsabilidade ambiental e social das empresas do ramo imobiliário”. Na sua avaliação, seria um grande avanço se as construtoras iniciassem os projetos de concepção de seus empreendimentos com soluções ecologicamente corretas, como por exemplo, a adoção da energia solar, limpa e renovável. “Em outros lugares do mundo, como por exemplo, na Califórnia, já existem leis que obrigam novos empreendimentos residências serem construídos com soluções solares desde a concepção do projeto”, acrescenta.