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Novamente viabilizada no leilão A-6, a UHE São Roque (SC – 141,9 MW) negocia um novo sócio para a retomada das obras. De acordo com Filipe Koefender, diretor de Novos Negócios da Nova Participações, controladora da Nova Engevix, a intenção é que logo no começo do ano que vem o canteiro volte as atividades. Um sócio deverá entrar no projeto, mas ainda não está definido como será a sua participação acionária no projeto. “Estamos com negociações avançadas para a retomada do projeto”, explica. Segundo ele, o leilão foi fundamental para a retomada do ativo, já que ter os contratos elimina incertezas perante a comercialização.

A usina havia sido viabilizada no leilão A-5 de 2011, mas dificuldades na conclusão da obra após a empresa ser alvo de acusações na Operação Lava Jato fizeram com que ela interrompesse a sua construção. A Nova Engevix conseguiu descontratar a energia por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficit. Dois terços da garantia da usina foram vendidos no leilão e ela ainda tem disponíveis cerca de 31,3 MW para contratos no ambiente livre ou mesmo para um novo leilão de energia. A usina está 80% concluída, mas ainda são necessários cerca de 18 meses de obras para que as unidades geradoras entrem em operação. A obras vão arregimentar cerca de mil funcionários e será o maior empreendimento do estado de Santa Catarina. “A Nova Engevix está preparada para retomar a obra”, avisa.

Após o hiato causado pela paralisação da obra, o diretor da empresa vê um setor elétrico diferente, com o mercado menos dependentes de linhas de crédito do governo. Ele também enxerga um mercado livre muito mais ativo. A Geração Distribuída é um outro elemento novo que aparece no setor. Sobre o pedido do BNDES na justiça para que a Nova Engevix venda a usina de modo a pagar o financiamento da base anterior do projeto, a empresas diz em nota que “Depois de ter sucesso na celebração de seu acordo de leniência, em novembro, a Nova Engevix trabalha para retomar a construção da usina de São Roque e fechar um acordo amigável com o BNDES que seja satisfatório para ambas as partes”. Ela ressalta que o pedido de tutela provisória antecipada foi indeferido em 14 de novembro pela 1ª Vara da Justiça Federal de Barueri (SP).

O executivo lembra da forte atuação na área de engenharia que a empresa tem para nortear o seu futuro. Ela está retomando um plano de investimentos futuros que vai começar com a criação de um pipeline de projetos. Koefender conta que a empresa vai olhar além de usinas hídricas empreendimentos solares e eólicos. Ela já tem um projeto solar de 1.200 MW no Sergipe habilitado a participar de leilões de energia. Segundo o diretor, o projeto é um dos maiores do país e está sendo feito com bastante apuro pela empresa. Localizado próximo ao rio São Francisco, ele se beneficia da baixa produção de energia das UHEs da região para escoar energia. “Elimina o problema da condução de energia”, observa. Com investimentos de R$ 4 bilhões, a empresa ainda define estratégias para viabilizar esse empreendimento.