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A incerteza quanto aos estragos que a crise do coronavírus pode provocar no mercado tem colocado o governo em uma posição difícil na escolha das medidas mais adequadas de socorro ao setor elétrico, na avaliação do presidente do Fórum das Associações do Setor, Mário Menel. Uma solução similar à operação de empréstimo montada em 2014 para aliviar o caixa das distribuidoras afetadas pela crise hídrica tem ganhado adeptos, mas o ônus futuro de uma decisão como essa para o consumidor explica a aparente inércia no anúncio de uma solução, explica executivo. “Não dá para reclamar do governo porque uma decisão precipitada pode ser pior do que não tomar decisão nesse momento.”

Para o executivo, “a solução via empréstimo é interessante, porque alivia o caixa e dá uma situação confortável para o setor como um todo, mas politicamente tem um problema, porque sinaliza aumento tarifário.” Faltam parâmetros seguros diante da mudança constante no cenário atual, o que exige uma avaliação de qual poderá ser o impacto tarifário na saída da crise, em um cenário que pode se agravar ainda mais com a disparada do dólar e seus efeitos sobre o custo da energia de Itaipu.

“Tem estudos que mostram que só o aumento da energia de Itaipu aumenta em 5% a tarifa das distribuidoras”, afirma Menel. O resultado final da soma desses dois custos pode levar, por exemplo, a um aumento indesejável da inadimplência num futuro pós-pandemia, prevê  o executivo.

Com isso, acrescenta, uma solução melhor talvez seja transferir o custo da ajuda às distribuidoras para o contribuinte, por meio de aporte do Tesouro Nacional. Ele reconhece, porém, que essa não é uma alternativa fácil diante do agravamento da situação de caixa do próprio Tesouro.

O dirigente do Fase e da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia participa neste sábado de videoconferência do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque com as associações do setor elétrico. O tema da pauta são as medidas de enfrentamento aos impactos da pandemia.