O governo está adequando o Plano Decenal de Energia para anunciar, provavelmente em agosto, o calendários dos leilões para os próximos anos. O novo planejamento contempla, segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o leilão para substituição de termelétricas a óleo por usinas a gás natural. A contratação desses empreendimentos por meio de leilões A-4 e A-5 foi suspensa esse ano, mas mas deve acontecer em 2021.

“Nós já tínhamos um planejamento para os próximos três anos e pretendemos apresentar esse novo planejamento agora, para que o setor tenha não só previsibilidade, mas também todas as condições para que continue a atratividade que o setor elétrico, particularmente, tem apresentado nos últimos leilões”, disse nesta quarta-feira (22) em entrevista coletiva.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, informou que estão sendo analisadas na projeção da carga para os próximos dez anos as alternativas para a definição do montante a ser contratado no leilão de potência. Está sendo discutido também o modelo de contratação, e a expectativa é de que as diretrizes do certame entrem em consulta pública neste segundo semestre.

O governo reavalia ainda o modelo dos leilões A-4 e A-5, que tem o objetivo de substituir 5GW de contratos de usinas térmicas a oleo com vencimento entre 2022 e 2026.