Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontaram que o consumo de energia elétrica no Brasil iniciou o segundo semestre em alta. Na primeira quinzena de julho, foram 59.706 MW médios consumidos no Sistema Interligado Nacional, uma ampliação de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2020. Em relação à primeira quinzena de julho de 2019, o aumento foi de 1,2%.
De acordo com o boletim, assim como ocorreu em meses anteriores, o mercado livre foi o principal motivador dos aumentos registrados na primeira quinzena de julho. O segmento registrou alta de 13,3% na comparação com o ano passado. Enquanto isso, o mercado regulado observou uma retração de 4,1%. Parte desse resultado se deu por conta da entrada de novas cargas no Ambiente de Contratação Livre – ACL, saídos do regulado. A CCEE destacou que se considerássemos apenas as cargas que já existiam nesses segmentos no ano passado, o mercado livre teria crescimento um pouco menor do consumo, de 8,4%. De seu lado, a queda na fatia das distribuidoras teria sido mais branda, de 1,9%.
(Divulgação: CCEE)
Nos primeiros quinze dias de julho, o volume de energia que ingressou no SIN foi de 62.541 megawatts médios, volume 2% maior do que no mesmo período de 2020. A maior parte foi produzida pelas hidrelétricas, que ofertaram 34.144 MW médios, quantidade 24,2% menor que no ano passado, devido à situação de baixas vazões no país.
Nas duas primeiras semanas do mês, as termelétricas ofertaram 18.049 MW médios ao Sistema Interligado Nacional (SIN), crescimento de 107,6% em relação ao mesmo período de 2020. As matérias-primas mais utilizadas por esse tipo de empreendimento foram o gás natural e a biomassa. Os parques eólicos contribuíram com 9.552 MW Med, aumento de 38,2%, enquanto as usinas fotovoltaicas entregaram ao SIN 796 MW médios, volume 12,4% maior.
(Divulgação: CCEE)