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Um projeto liderado pela EDF Norte Fluminense criou um Dispositivo Separador Óleo-Água que atua contra vazamentos de óleo em subestações. Na última fase o investimento ficou em R$ 2 milhões do Programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica e também teve a participação da Light (RJ), Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação.

O dispositivo de segurança é composto por uma caixa de fibra de vidro e resina especial para altas temperaturas, com mantas e válvula que no caso de vazamentos de transformadores, faz a separação da água e retenção do óleo e sinaliza a ocorrência, impedindo que solo e subsolo sejam contaminados. Além  disso, opera sem a necessidade de controle presencial. As subestações mais antigas são o alvo do dispositivo, pois na época em que foram construídas, não existiam exigências como a de licença de operação e adequação a determinadas normas técnicas e ambientais. A partir da necessidade do ajuste, foi detectado que em alguns casos não seria possível executar o tratamento de óleo usual, em uma caixa separadora de água e óleo grande, que funciona como uma cisterna.

De acordo com Fabio Monteiro Steiner, Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da EDF Norte Fluminense, foi visto um potencial no dispositivo, uma vez que não havia nada similar no mercado capaz de trazer segurança aos operadores desse tipo de subestações. Um vazamento de óleo pode acarretar em pesadas multas ao concessionário. A solução permite um monitoramento online de eventuais ocorrências e a um custo competitivo. Outro aspecto que ele ressalta como vantagem são as dimensões reduzidas dos equipamentos, menores que as caixas de contenção usadas atualmente.

O gerente da EDF Norte Fluminense conta que com a solução encontrada não é mais preciso o envio de uma equipe ao local da subestação para realizar o monitoramento. Ele considerou a entrada da Light no projeto importante, já que pôde aplicar o dispositivo nas suas subestações. “Consideramos o projeto um êxito. Vamos seguir no pós-projeto, para que agora a gente possa ter de fato as vendas que tanto esperamos”, aponta.

O desenvolvimento do equipamento durante o período da pandemia foi considerado o maior desafio por Steiner. Apesar da competência da equipe e da parceria com a Light, houve a preocupação com o cronograma do projeto. “Quando a gente teve no início do ano passado a decretação da pandemia e tudo se fechou, ficamos preocupados na forma com o íamos conduzir os testes de campo”, relembra.

O Dispositivo Separador Óleo-Água já desperta a atenção no mercado da distribuição. Concessionárias já conversam para testes e futuras aquisições. Ainda segundo Steiner, uma grande concessionária, com ativos espalhados pelo país está em conversas adiantadas para instalar protótipos nas subestações. “Devemos ter uma resposta por parte dele nas próximas semanas para ver como avançamos”, relata.