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O custo do despacho por segurança energética deverá ser de R$ 24,3 bilhões no ano. Esse valor acrescenta R$ 39/MWh à conta do consumidor, ou cerca de 20% do encargo total do setor. Desse valor total R$ 21,8 bilhões são decorrentes do Encargo por Serviços do Sistema (ESS). O valor para o mês de setembro foi o mais alto até agora registrado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, ficou em R$ 115/MWh e em outubro a perspectiva é de reduzir para R$ 105/MWh. Esse é o resultado de um valor de PLD menor com o despacho fora da ordem de mérito em vigor.

Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira, 2 de dezembro, pelo presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri Silva. Essa situação decorre da crise hídrica de 2021 que apresentou uma sequência de afluências abaixo da média histórica. Nos últimos 11 meses o país viu os piores volumes do histórico de 91 anos em cinco oportunidades. De abril a agosto de 2021. Já em outubro e novembro esses volumes ficaram como o 36º e o 34º piores, respectivamente.

A formação de preços no país é um dos temas sobre os quais a CCEE se debruçará em 2022. O executivo lembrou que a volatilidade verificada neste ano apresentou um comportamento atípico, na semana de 14 a 20 de agosto estava em R$ 3.044/MWh quando os reservatórios estavam com nível de cerca de 30%. No final de setembro, esse montante era de R$ 533/MWh mas com armazenamento na ordem de 25% do total.

E lembrou ainda que atualmente o PLD está na faixa de R$ 50 a R$ 60/MWh. “O cenário mudou sim, mas não ao ponto de chegar a essa diferença”, avaliou Silva no encontro anual da CCEE com jornalistas. Para ele, apesar dos custos não serem tão diferentes do que estamos vendo atualmente, a alocação desses valores seria feita de forma diferente. Da forma que está sendo feita, na ESS não é a maneira mais adequada em relação aos riscos e benefícios.

“A questão dos preços é um ponto que deveremos enfrentar em 2022, mas adiando que a solução é de médio prazo e não alcançaremos no ano que vem”, acrescentou.

Olhando para o retrovisor, um dos temas que a CCEE deixa para trás é a questão do GSF, atualmente a CCEE contabiliza R$ 1 bilhão em valores represados na liquidação das operações do mercado de curto prazo, segundo dados de setembro de 2021. Um ano atrás, destacou o executivo, o valor era de R$ 9,6 bilhões e teve pico de mais de R$ 10,5 bilhões em novembro de 2020.