Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

A multinacional francesa GreenYellow anunciou que irá investir R$ 500 milhões nesse ano para projetos de geração solar distribuída e de eficiência energética no Brasil, além de começar a entrar de fato no mercado de armazenamento e mobilidade elétrica. Em coletiva à imprensa nessa quarta-feira, 23 de março, o presidente da GY no Brasil, Roberto Zerkowski, destacou que a empresa trabalha para entregar mais de 50 MWp nesse ano e cerca de 375 MWp de forma progressiva até 2025.

“O mercado fotovoltaico está acelerando muito rápido e deve liderar nossos investimentos em 2023. Vamos explorar este último ano de geração distribuída nas regras atuais e possivelmente estruturar novos modelos de negócio a partir da nova lei”, comentou o executivo, afirmando que a ideia é também integrar essa energia à comercializadora no mercado livre. Hoje são 86 MWp de potência instalada, aumento de 72% em relação a 2021.

Zerkowski comentou que a companhia está explorando novos “upsides” que possam compensar os negócios a partir do ano que vem e que o desafio agora é haver um reequilíbrio no mercado para definição de um novo pipeline. “Pode ser que gere oportunidade em termos de precificação das tarifas, muito por conta da oferta que tenderá a diminuir, então temos essa expectativa do reequilíbrio”, avalia.

Multinacional espera chegar ao final de 2022 com pelo menos 140 MW instalados no Brasil (GY)

Além da solar o segmento de eficiência energética registrou 270 GWh de economia anual gerada pela troca de 36 mil lâmpadas, 267 fancoils e 8 chillers em mais de mil projetos em operação no país, mostrando crescimento de 17% que também colaborou para a empresa a atingir um lucro de R$303,87 milhões frente a R$ 166 milhões em 2020. A francesa também anunciou novas parcerias relevantes, principalmente no setor varejista, com o Grupo Profarma, as Lojas Quero Quero e a Panvel.

Segundo o presidente, o resultado foi obtido por meio de decisões e acordos importantes, a exemplo da primeira operação de M&A envolvendo a compra de cinco UFVs e da emissão de R$ 160 milhões em greenbonds, ambos efetivados no segundo semestre do ano passado. “Reflete o sucesso no atingimento das metas em meio a economia a se recuperando do baque que a pandemia causou”, ressalta Zerkowski.

Para 2022 a ideia é seguir reforçando os investimentos em digitalização, com um aporte de R$ 8 milhões destinado ao desenvolvimento e evolução de soluções digitais e na aplicação de inteligência de dados. O foco acontecerá em duas frentes: solução de gestão de faturas, com o gerenciamento de mais de 780 mil contas no ano frente a 320 mil em 2021; e de hipervisão de dados dos sistemas, utilizada para monitoramento de performance de eficiência e que será lançada ao mercado neste ano.

“O objetivo é apoiar os clientes no processo de gestão energética, analisando mais de 45 mil variáveis no funcionamento de iluminação, refrigeração e ar-condicionado, a cada 5 minutos”, explica.

Retrofit de iluminação e outros equipamentos é uma das principais frentes de negócio da GY no Brasil (GY)

Armazenamento e mobilidade elétrica

Outro ponto destacado é a entrada de vez na área de armazenamento no país, inicialmente através de uma parceria assinada em janeiro com a NewCharge, para o desenvolvimento de oportunidades on-grid e off-grid. “Buscamos um parceiro que trouxesse o background de regulação e entendesse as demandas de clientes e da estrutura tarifária local. É algo complementar ao portfólio, auxiliando as empresas a reduzirem a conta de energia e a ter maior independência energética da rede”, enfatiza.

Já na eletromobilidade a ideia é trazer para o Brasil a oferta aplicada na França, onde já possui mais de 250 eletropostos em operação. “Nosso target inicial é formar parcerias com empresas que estão eletrificando a frota, tanto industrial quanto comercial e devemos iniciar a implementação de cem estações de recarga nesse ano”, informa o presidente. O modelo oferecido será o ‘as a service’, no qual o cliente não precisa investir nos equipamentos e adequação de infraestrutura, bastando somente pagar uma mensalidade pelo uso do carregador.