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O mercado global de hidrogênio de baixo carbono exigirá um mínimo de US$ 600 bilhões em investimentos e apoio político até 2050, segundo o último relatório de planejamento estratégico da Wood Mackenzie. O estudo também indica que as despesas de capital com eletrolisadores irão cair a taxas de 35% a 65% na próxima década, com o H2 verde abaixo de US$ 2/kg sendo alcançável na maioria dos mercados até 2040.

Outro ponto destacado é que os consumidores serão obrigados a se comprometer com a retirada do insumo ainda não contratado e que a demanda também terá um crescimento exponencial, programada para aumentar de menos de 1 milhão de toneladas (Mt) atuais para 223 Mt até 2050.

O avanço na cadeia mundial acontecerá primeiro pela amônia, com 48% da demanda até 2025. No entanto até 2036 a requisição energética se tornará preponderante, respondendo por 31% do consumo. A segurança do setor e os compromissos líquidos de emissão zero de poluentes deve impulsionar também o uso do insumo em outros segmentos, como aço, transporte e aviação.

A pesquisa também aponta que o hidrogênio co-queimado como amônia em usinas de carvão com energia a partir de combustíveis fósseis deve estimular a demanda de 9Mt pelos próximos oito anos. Após esse período a Wood Mackenzie espera ver o H2 co-queimado com gás natural aumentando na Europa, trazendo o consumo total energético para 63 Mt até 2050.

Austrália vai liderar fornecimento até 2036

Em termos de oferta o mercado verá uma nova onda de anúncios de projetos, com 50 milhões de toneladas por ano (Mpta) de capacidade já anunciadas até o momento e o gasoduto total previsto para atingir aproximadamente 80Mtpa este ano.

A analista de pesquisa da Wood Mackenzie, Bridget van Dorsten, afirmou que o H2 verde deve dominar o gasoduto, com a Austrália liderando o fornecimento, mantendo 47% da oferta até 2029. Após 2030 é esperado que o mercado aumente rapidamente em todo o mundo, com a China tornando-se o maior fornecedor no final da década de 2040.

“Oriente Médio, Norte da África, Canadá, Chile e Brasil provavelmente emergirão como exportadores, alavancando o acesso a energias renováveis baratas”, complementou. Com base no modelo Midstream proprietário da consultoria, o levantamento considera ainda as perdas do comércio doméstico de hidrogênio em aproximadamente 4%, bem como das exportações, que podem chegar a 34%.