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A Itaipu Binacional criou um grupo de trabalho para estudar alternativas para a conclusão das obras do campus da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), paradas desde 2014. O grupo é coordenado pela assistente da Diretoria Geral Gisele Ricobom, ex-professora da Unila, e por representantes das diretorias Jurídica e de Coordenação.
A criação do GT foi uma determinação do diretor-geral brasileiro, Enio Verri, seguindo orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os trabalhos começaram no início de maio e têm prazo de quatro meses para a conclusão. Gisele Ricobom explicou que o grupo segue três linhas de estudos simultâneas: análise jurídica do caso, avaliação técnica das edificações e encaminhamentos administrativos preparatórios do processo licitatório. A questão jurídica envolve o relacionamento da Itaipu com outras instituições envolvidas, como o Ministério da Educação (MEC), a Unila e o próprio escritório do arquiteto Oscar Niemeyer.
Na parte técnica, a Superintendência de Obras da Itaipu e o corpo de engenheiros da Unila irão realizar estudo de patologia das edificações já construídas para avaliar as medidas necessárias para a retomada da obra com segurança. O GT também fará um levantamento do custo necessário para concluir o campus, considerando as diferentes alternativas. Para isso, uma empresa de engenharia especializada nesse tipo de serviço está sendo contratada. Levantadas todas as informações necessárias, Itaipu, MEC e Unila poderão decidir sobre qual caminho seguir.