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O leque de fontes de energia no Brasil é muito grande e como já dito por diversas vezes, o Brasil tem tudo para ser protagonista do futuro na transição energética, visto que o país colabora de forma global com a descarbonização do mundo. O futuro é renovável, eólico e solar, já que até o momento, essas são as fontes mais competitivas. Outras tem grandes promessas, como o hidrogênio verde. E um dos temas debatidos no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, que aconteceu nesta quinta-feira, 11 de abril, foi qual matriz elétrica é mais viável e para quem?

De acordo com Luiz Augusto Barroso, Diretor-Presidente da PSR Consultoria, o Brasil sempre teve uma questão de saber escolher ao certo quem vai entrar no sistema e porque disso, e se não tiver uma ordem estabelecida, um critério para decidir, acaba levando o Brasil para uma desgovernança energética.

“É preciso reforçar e retomar as práticas de planejamento, passar a reorientar e melhorar a desgovernança energética atual. Planejamento não significa escolher quem vai vencer, o planejamento tem o papel de fazer as contas e calcular os verdadeiros custos e benefícios para quem quer que vença essa matriz diversificada e resiliente que precisamos. A matriz energética do futuro precisa ser escolhida de forma a refletir o real valor de cada tecnologia”, destacou o executivo.

A transição energética da matriz elétrica já foi feita. Segundo João Carlos Mello, CEO da Thymos Energia, o legado da geração hidrelétrica é ótimo porque era uma fonte reconhecida como não emissora e uma fonte renovável, esses são os benefícios das UHEs. Já a inserção das fontes intermitentes, como solar e eólica, ajudaram a somar em 85% a capacidade de fontes renováveis do país.

“O setor elétrico já cumpriu sua função na transição energética. A questão agora é tratar da eletrificação de outros setores, que pode ser através do H2 e dos veículos elétricos. Porque não pensar nessa política pública?, apontou Mello.

Barroso encerrou dizendo que o caminho do hidrogênio e da eletrificação mais ampla demandam do planejamento estudos para que a maior inserção do H2, e cargas muito novas, não acabem criando novos custos que vão ser pagos por aqueles que não se beneficiam da energia barata por esse produto.