A carga de energia verificada em março no Sistema Interligado Nacional apresentou alta de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2023 e estabilidade em 0,3% na comparação com fevereiro desse ano, aponta o último boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga mostra crescimento de 6,2%.

No Sudeste/Centro-Oeste, a demanda subiu 4,9% na comparação anual e 1,5% em relação a fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses variação é de 5,8%. No Sul incremento de 0,8% e queda de 5,6%, enquanto o acumulado mostra aumento de 3,3%. Na região Nordeste os números mostram altas de 9,5%, 2,4% e 7,5% respectivamente. Por fim, o Norte do país computa 7,8%, 0,9% e 7,5% nas três bases de análise.A variação positiva de 5,3% da carga ajustada demonstra que fatores fortuitos tiveram impacto de -0,2% sobre desempenho do SIN, sendo o resultado influenciado não somente pelas condições meteorológicas, mas também pela ocorrência de 20 dias úteis no mês, três dias úteis a menos na comparação com 2023.

A entrada de uma massa de ar quente na região Sudeste, Centro-Oeste e Sul, entre a segunda e terceira semana de março, impediu frente frias e favoreceu a novas ondas de calor, influenciando positivamente o resultado. No Nordeste e Norte, a ocorrência de temperaturas mínimas e máximas acima da média histórica, também contribuiu.

O monitor do PIB, publicado pela FGV, apontou crescimento da atividade econômica em fevereiro, de 0,8% na margem (contra um crescimento de 0,1% em janeiro), enquanto no trimestre findo em fevereiro o crescimento foi de 3,3% (quando comparado com mesmo período do ano anterior). A instituição destaca o crescimento do consumo das famílias (4,3% no trimestre findo em fevereiro) e da formação bruta de capital fixo (3,2% no trimestre findo em fevereiro).