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A Engie Brasil fechou o primeiro trimestre com um lucro líquido lucro de R$ 1,6 bilhão, alta de 90,9% na comparação anual. A companhia apresentou seus resultados financeiros, reportando Ebitda de R$ 3,1 bilhões, crescimento de 53,3%. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 793 milhões, queda de 10,1% considerando a venda de participação na transportadora de gás TAG e da termelétrica Pampa Sul. O Ebitda ajustado perfez R$ 1,81 bilhão no período, 12,1% abaixo, impactado pela redução do volume de compras de energia para o portfólio.

Os efeitos reportados acima também direcionaram o recuo de 10,4% na receita operacional líquida, de R$ 2,6 bilhões. Para manter a solidez, além de investir em novos empreendimentos de fontes renováveis, a empresa afirma que concretizou um marco de crescimento com a incorporação de ativos já contratados. Em março foram concluídas as aquisições dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol, altamente contratados no longo prazo a preços superiores à média do portfólio. A transação agregou 547,6 MWac à capacidade instalada da geradora.

Com a evolução da abertura do mercado livre, a companhia afirmou que busca fortalecer sua presença junto a empresas de diferentes portes em todas as regiões do país. No comparativo com o mesmo período de 2023, a quantidade de consumidores livres aumentou 46,9%, capturando novos entrantes. A volatilidade dos preços gerou oportunidades de venda de volumes relevantes, o que levou à redução média no saldo descontratado de 95 MW médios no período entre 2024 e 2029. O patamar do preço médio líquido de venda ficou acima de R$ 210/MWh.

Investimentos em renováveis

Durante o primeiro trimestre foram registrados importantes avanços na implantação de ativos na Região Nordeste do Brasil, que totalizam 2 GW de energia renovável. O complexo Eólico Santo Agostinho (434 MW) chegou à marca de 99,6% no progresso geral da obra. Ao final do período, 55 do total de 70 aerogeradores do projeto estavam operando comercialmente e outros 13 em teste.

Até 7 de maio, mais quatro aerogeradores foram autorizados para operação comercial e permanecendo nove em teste, totalizando 97% da potência estimada. A conclusão da implantação deve acontecer ainda nesse ano. Graças aos avanços em Santo Agostinho, a Engie opera atualmente um parque gerador de 10,7 GW composto por 99 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 88 complementares.

Na Bahia, o parque Serra do Assuruá, com capacidade instalada prevista de 846 MW e comercial de 412 MW médios, concluiu a montagem dos seus primeiros aerogeradores no período e registrou 44,6% de avanço nas obras. A entrada em operação comercial deve acontecer gradualmente a partir do terceiro trimestre de 2024 até o final de 2025. Este será o maior projeto de geração de energia eólica já construído em fase única pela multinacional no Brasil e no mundo.

Já na fonte solar está em implantação o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, no Rio Grande do Norte, que terá potência de 752 MWac e capacidade comercial estimada em 229 MW médios. A energia será totalmente direcionada ao ACL. A entrada gradual em operação deve acontecer a partir do quarto trimestre e a conclusão para o final de 2025.

Somados os valores pagos em aquisições de participações societárias, em construções de novos projetos, além daqueles em manutenção, revitalização e modernização do parque gerador, os investimentos no período chegaram a R$ 3,7 bilhões.