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A Gás Natural Açu (GNA), subsidiária da Prumo Logística, estuda a possibilidade de inserir sua terceira termelétrica, a GNA III, no próximo Leilão de Reserva de Capacidade, que estava previsto para acontecer até o final de 2024, no entanto, ainda aguarda definição de uma data. Segundo Rogério Zampronha, presidente da Prumo Logística, tanto a GNA III, quanto a GNA IV, são projetos muito competitivos, visto que eles compartilham os custos da GNA I e II. As termelétricas estão localizadas no Porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro.

A companhia conta atualmente com 1,3 GW da GNA I, que está operando há três anos, e a GNA II, com 1,7 GW, que está em fase de teste e tem previsão para início da operação no primeiro semestre de 2025.

“Qualquer usina existente será mais competitiva que uma usina nova, a menos que a tecnologia utilizada seja muito antiga, aí será preciso um investimento para se adaptar aos novo protocolos requerentes. Não acredito que a GNA II entre no leilão de capacidade, mas a GNA III sim, pois ela compartilha dos custos das outras termelétricas I e II”, apontou Zampronha.

A Prumo, juntamente com a Porto do Açu, mencionou também o Memorando de Entendimento (MoU) assinado na última quinta-feira, 28 de novembro, que visa estudar soluções logísticas sobre o transporte de componentes da cadeia de energia eólica offshore no complexo porto-indústria. Os estudos irão avaliar as melhores soluções logísticas para o transporte de turbinas, pás e outros componentes fabricados na cadeia de valor da energia eólica offshore.

Eugenio Figueiredo, CEO da Porto do Açu, falou que por possuir uma localização privilegiada, o porto ganha vantagem para ser uma base de competitividade e assim, acomodar as bases para eólica offshore. Outro ponto importante é que os navios utilizados para esse tipo de instalação, como os usados na área do petróleo, são os mesmos utilizados na implantação do offshore. “Vários navios já estão no local para implantação da eólica offshore e podem ser facilmente alocados para as empresas que vão desenvolver esses projetos. Essa proximidade é bastante importante para diluir o ciclo de navegação de levar os equipamentos e pessoas, tanto para fase de prospecção/exploração da localização, como para segunda etapa de implantação”, destacou Figueiredo.

Figueiredo apontou ainda que com o desenvolvimento do hub de hidrogênio, que tem como objetivo implementar uma planta de amônia verde de até 520 MW, baseada na eletrólise do hidrogênio, as eólicas offshore não perderão espaço ou importância, já que uma fonte complementa a outra. “Quando o offshore começar a operar, o hidrogênio vai se potencializar em 10, 15 vezes”, encerrou.

 

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