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A Thymos Energia afirma ter assessorado 40% dos contratos firmados de autoprodução no Brasil em 2024, representando 2 GW. O trabalho inclui assessoria técnica, regulatória e comercial. A consultoria observou um aumento da procura pela modalidade nos últimos anos, principalmente por conta do Projeto de Lei 414/2021 que propõe alterar a isenção dos encargos setoriais para novas unidades de autoprodução. Nos últimos anos, observamos aumento da procura por autoprodução, e embora o modelo por equiparação seja o mais comum, nota-se ainda uma evolução em contratos de arrendamento de ativos”, comenta o diretor de Novos Negócios, Jovanio Santos.
Apesar de vantajoso, tornar-se autoprodutor de energia é uma jornada complexa que envolve aspectos multidisciplinares, com análise de ativos e riscos, de perfis de consumo e da regulação vigente. Além disso, são contratos longos, de duração média de 15 anos. Entre os assessorados, a Thymos prestou seus serviços para a V.tal, empresa de infraestrutura digital, e as geradoras Atlas Renewables e Atiaia Renováveis para uma sociedade abrangendo dez usinas fotovoltaicas, somando 947 GWh.
A Thymos apoia a estruturação da autoprodução com uma metodologia que compreende seis etapas: diagnóstico e viabilidade financeira, consulta ao mercado, avaliação e negociação das propostas, diligência (financeira e técnico-regulatória), e acompanhamento técnico das discussões que envolvem a elaboração do Memorando de Entendimentos (MoU) e dos contratos definitivos.
Já a unidade de negócios da empresa voltada para o mercado de M&A também realiza a estruturação de projetos de autoprodução, mas para geradores. A ideia é apoiar a venda de ativos, identificando consumidores com perfil adequado para a característica de cada projeto de geração, entre outros serviços visando os negócios.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a autoprodução deverá atingir 91,8 TWh em 2034, equivalente a uma taxa anual de crescimento de 2.4%. Para a entidade, os setores que devem liderar esse movimento de expansão da autoprodução são os de celulose, a siderurgia e a petroquímica. Já a Thymos também destaca o setor de data centers, lembrando que o Ministério de Minas e Energia já registra 9 GW de demanda somando pedidos de conexão desse segmento até 2035.
(Nota da Redação: matéria alterada às 14:50 horas do dia 19 de dezembro de 2024 para correção de informações enviadas pela assessoria da empresa após a publicação)