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A Engie Brasil é a única empresa do setor elétrico brasileiro presente no ranking Global 100, organizado pela consultoria Corporate Knights e que avalia o índice de sustentabilidade das operações. A companhia aparece na 21º posição, sendo a segunda nacional mais bem colocada (atrás do Banco do Brasil) e a quarta entre as utilities elétricas que figuram na lista liderada pela Schneider Eletric, que no ano passado havia ficado na sétima colocação. Entre as 20 melhores colocadas também constam a Vestas (3ª posição), SMA Solar, Enphase Energy Inc e First Solar Inc.

Para determinar o levantamento realizado desde 2005, foram analisadas 8.359 representações de capital aberto e com receita anual superior a US$ 1 bilhão, em comparação com seus pares globais do setor. Além das mais sustentáveis, a pesquisa avalia os agentes que continuam a aumentar seus investimentos em segmentos como energia renovável, eficiência energética e economia circular.

Durante 2023, ano fiscal avaliado, a Engie salienta a conclusão da saída das operações a carvão como fator crucial. Ao longo de oito anos, de 2016 a 2023, a empresa afirma que foram aplicados R$ 22 bilhões na expansão em renováveis e transmissão. O parque totalizava cerca de 10 GW, com capacidade instalada própria de 8,3 GW distribuídos em 81 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 70 complementares (centrais a biomassa, PCHs, eólicas e solares).

No ano analisado pela Corporate Knights, a companhia reporta ter destinado R$ 18,6 milhões em projetos socioambientais, incluindo investimentos voluntários que não faziam parte de processos de licenciamento, bem como R$ 6,9 milhões em ações de treinamento e capacitação voltados aos colaboradores, alta de 21% em relação ao ano anterior. Outro foco é na equidade de gênero e empoderamento feminino, tendo lançado inclusive um prêmio, no ano passado, para pesquisadoras e engenheiras.

Já a Schneider Electric celebrou o fato de ser a única companhia a alcançar o primeiro lugar no ranking global por duas vezes. A multinacional francesa já havia liderado a lista em 2021 e agora destaca sua abordagem holística para atingir o melhor desempenho possível em aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG). Entre as práticas, a organização ressalta o foco na diversidade de gênero nas posições executivas e de direção, bem como suas soluções para promover eficiência energética, eletrificação e descarbonização. A fabricante também obteve pontuações altas por seus esforços para dissociar o consumo de energia e as emissões de carbono do crescimento dos negócios, além de aportes em pesquisa e desenvolvimento.

A Corporate Knights também destacou a ligação entre os incentivos de remuneração executiva e o desempenho em sustentabilidade, além das classificações ESG da Schneider. Receber este título em 2021 e 2025 coincide com o início e o fim do período de cinco anos do mais recente programa de impacto de sustentabilidade da organização, que mede o progresso em uma série de metas ESG transformadoras definidas para o final deste ano.

Somadas, as 100 corporações mais sustentáveis do mundo pela 21ª edição do ranking anual Global 100 da consultoria canadense investiram cerca de 58% de suas despesas de capital em pesquisa, desenvolvimento e aquisições voltadas a temática ambiental. O número quase quatro vezes maior do que a média de 15% das demais grandes empresas, considerando aquelas com receitas superiores a US$ 1 bilhão. Elas também geram três vezes mais (53% contra 15%) receitas sustentáveis, quando comparadas com outras grandes corporações. “Estamos descobrindo que o crescimento das receitas sustentáveis está superando todas as outras receitas”, declarou o cofundador e CEO da Corporate Knights, Toby Heaps.