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Com o acréscimo de R$ 900 milhões de Receita Anual Bruta ao longo de 2025, a Neoenergia deve alcançar uma RAP total de R$ 1,9 bilhão no segmento de transmissão ao fim do ano. Em teleconferência de resultados realizada nesta quarta-feira, 30 de abril, o CEO Eduardo Capelastegui destacou que esse ano será finalizado o ciclo de investimentos em transmissão iniciado em 2017.

De acordo com o executivo, o lote Guanabara – que tem uma RAP total de R$ 165 milhões – está com 95% de avanço físico, com um tramo finalizado, de RAP de R$ 65 milhões em maio e o segundo em implantação, que terá RAP de R$ 100 milhões e é previsto para o terceiro trimestre de 2025.

O lote Vale do Itajaí, com avanço de 87% nas obras e RAP total de R$ 265 milhões , já teve R$ 58 milhões de RAP liberadas em 2024 e terá outros R$ 90 milhões liberados, com a conclusão de dois trechos agora no fim de abril. O projeto será concluído no fim do segundo semestre e agregará mais R$ 116 milhões à RAP do projeto.

Morro do Chapéu, que está com 97% de conclusão e RAP total de R$ 217 milhões, teve R$ 105 milhões da sua RAP liberada. No segundo semestre do ano, serão acrescidos mais R$ 112 milhões.

Já Alto Parnaíba, que é o maior projeto, o avanço está em 72%, com a RAP de R$ 7 milhões do trecho Araraquara 2 – Araraquara já autorizada. Com licenciamentos já concluídos, a estimativa é que a liberação da RAP restante de R$ 403 milhões aconteça no segundo semestre deste ano.

Ainda na transmissão, a Neoenergia também negociou com o fundo GIC em abril 50% de Itabapoana. A operação faz parte do acordo de preferência nos ativos de transmissão. A transação fez entrar R$ 128 milhões no caixa e desconsolidou R$ 577 milhões da dívida. “Uma operação que agrega muito  valor para a Neoenergia e para os acionistas”, avisa.

O fim desse ciclo de investimentos na transmissão deverá trazer alguma nova diretriz de alocação de capital. Segundo Capelastegui, o crescimento orgânico na distribuição deverá ser o foco, já que a rentabilidade na geração renovável e na transmissão não são considerados ideais no momento. A companhia que retorno de ‘dois dígitos baixos’.

Os desinvestimentos da parceria com o fundo GIC deverão levar a uma aceleração na desalavancagem. Isso deverá motivar uma decisão em 2026, que pode envolver uma revisão no pay out dos acionistas.