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A Alupar espera o término do processo de arbitragem e das obras da TNE, concessionária responsável pelo linhão de Manaus a Boa Vista, que conectará o último estado ao SIN, para deixar o empreendimento que deveria estar em operação desde 2015. O processo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de transmissão desse projeto que ficou com as obras paralisadas por conta de barreiras com o licenciamento.

A empresa é sócia da Eletronorte, que tem 51% no empreendimento. Com a assinatura do acordo de acionistas para a retomada do projeto depois do acordo que viabilizou o licenciamento, a empresa fará o descruzamento de ativos, ação que a Eletrobras vem adotando com recorrência para simplificar sua estrutura.

No caso do linhão, explicou o CFO da Alupar, José Luiz Godoy, o ativo envolvido é o Sistema de Transmissão Nordeste, onde a empresa conta com 51% do capital social tendo a Chesf como sócia nos demais 49%.

“A arbitragem não foi concluída, está andando e temos boas expectativas, pois nossa tese é correta. Nosso acordo prevê a redução de participação no capital social com a diluição ao longo do projeto e já tem uma previsão de descruzamento com a Eletrobras na STN, quando a TNE entrar em operação e a arbitragem se concluir”, afirmou o executivo em teleconferência de resultados com analistas e investidores.

As obras do projeto com cerca de 720 km de extensão estavam com 84% do avanço físico concluído, segundo dados da Alupar. Licitada em 2012, a linha deveria estar operando desde 2015. Em 2021 foi assinado um acordo e celebrado o termos de compromisso arbitral entre a Aneel e a transmissora acerca das discussões sobre o reequilíbrio do contrato.

Em paralelo, a empresa continua a avaliar as oportunidades de investimentos tanto no Brasil quanto América Latina. O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Luiz Coimbra, disse que 2025 será um ano de pouco espaço para disputas diante de poucos leilões no Brasil tanto quanto na América Latina, o que é natural diante da natureza desse negócio, que não é linear.

Contudo, as expectativas são positivas, uma vez que o mundo está todo ele no processo de transição energética e que por esse motivo demanda mais transmissão, o principal negócio da Alupar. Assim, a empresa, diz Godoy, está sim de olho em outros novos mercados para iniciar a sua operação. Contudo, preferiu não apontar possíveis alvos.

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