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Questionada sobre como as iniciativas da Petrobras envolvendo a transição energética podem ser impactadas pela conjuntura de controle de custos e simplificação de projetos mediante o cenário desafiador de preços baixos do brent, a presidente da companhia, Magda Chambriard, pontuou que todos os empreendimentos precisam superar as expectativas dos cenários mais pessimistas e otimistas em análise da empresa, com ativos eólicos e solares não fugindo à regra.
Magda destacou cinco projetos correntes que já se mostraram altamente lucrativos, todos envolvendo o uso de painéis fotovoltaicos para transformar o hidrogênio cinza utilizado nas refinarias em hidrogênio renovável, na escala da cor verde. “Devemos ter iniciativas desse tipo cada vez mais direcionados para nosso consumo próprio”, disse a executiva na coletiva de imprensa realizada na tarde dessa terça-feira, 13 de maio.
Sobre a informação na teleconferência na parte da manhã, de que a empresa está buscando uma maior isonomia no valor pago por outros agentes do setor no transporte de gás, o diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, esclareceu que as tarifas de transporte aprovadas pela ANP para acesso de terceiros consideram um volume de oferta e demanda superior ao que está de fato sendo praticado.
“Essa tarifa é menor do que deveria ser e temos a obrigação como Petrobras de pagar a diferença entre o contrato que temos e esse valor de terceiros”, argumenta o diretor, afirmando que a companhia está conversando, fornecendo dados e nutrindo expectativa de êxito nesse ponto para oferecer um preço melhor do gás no mercado livre.
Já numa indagação do CanalEnergia sobre decisão final de investimento e começo de prospecção de gás no campo descoberto no final do ano passado na Colômbia, que pode se configurar como a maior reserva do país andino, aumentando em 200% a oferta, a diretora-executiva de Exploração e Produção (E&P), Sylvia Anjos, comentou que a inciativa ainda tem um ponto de tensão quanto ao licenciamento ambiental, que poderá levar de dois a três anos. “São 116 comunidades que precisam ser consultadas e até o momento fechamos apenas 30”, conclui, sem passar mais informações.
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