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O reajuste tarifário da CPFL Santa Cruz foi adiado por mais uma semana pela diretoria da Aneel, que ainda precisa formar maioria para aprovar uma das duas propostas apresentadas pelos diretores Agnes da Costa e Fernando Mosna. O voto da relatora prevê redução média de 3,44% na tarifas da concessionária, enquanto o voto vista do diretor sugere o diferimento parcial do valor proposto pela distribuidora, incluindo na tarifa um componente financeiro positivo de R$ 100 milhões que transformaria o resultado em um aumento médio de 2,62%.
A proposta de Agnes da Costa não incluiu o diferimento positivo de R$ 111,7 milhões solicitado pela CPFL Santa Cruz para evitar potenciais impactos no processo tarifário de 2026. A área técnica da Aneel calculou inicialmente que a redução desse ano levaria a um aumento médio de 16,1% para as tarifas no ano que vem, mas a relatora entendeu que o pleito não deveria ser aceito porque não existia no momento elementos suficientes para considerar o pedido admissível.
A estimativa foi atualizada depois e apontou para uma alta de 17,23% na revisão tarifária da empresa de 2026. Já a CPFL Santa Cruz calcula que a volatilidade tarifária pode elevar a tarifa em 18,52% em média.
Mosna defendeu a concessão de um diferimento de R$ 100 milhões, para reduzir o impacto da revisão a 3,75% no ano que vem. Na avaliação do diretor, a aplicação parcial do pleito vai ao encontro da busca pela redução da volatilidade tarifária, da previsibilidade e da estabilidade tarifaria, além de atender a recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União.