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A Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2) e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) assinaram um memorando de entendimento para integrar esforços entre os setores nuclear e de hidrogênio para fortalecer ainda mais a economia de hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil, a partir da produção que envolva a energia nuclear.

Segundo Giovani Machado, Presidente do Conselho Consultivo da ABH2 e Diretor Técnico do Projeto ABH2-UK PACT, a ABH2 sempre atuou no Brasil e no mundo para que os desenhos de mercado de hidrogênio estivessem direcionados para a intensidade de emissão de carbono no ciclo de vida e não em rotas tecnológicas específicas. E a energia nuclear permite algumas alternativas para produzir hidrogênio de baixa emissão.

“A geração termonuclear aumenta a confiabilidade dos sistemas elétricos e a resiliência climática, ao mesmo tempo em que descarboniza a eletricidade da rede elétrica, o que contribui para a robustez de projetos de hidrogênio baseados na eletrólise da água, inclusive por renováveis”, apontou.

De acordo com a ABH2, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Noruega, Japão, Coreia do Sul, China, entre outros, adotam esse tipo de abordagem porque a diversidade de produção e as sinergias entre as infraestruturas ampliam as oportunidades de negócios e a competitividade do hidrogênio de baixa emissão.

Alemanha e Dinamarca, que inicialmente privilegiavam a produção de hidrogênio de baixa emissão apenas pela eletrólise da água a partir de renováveis, agora reconhecem a importância da energia nuclear na transição energética, inclusive seu potencial para a economia do hidrogênio. A União Europeia e o Banco Europeu do Hidrogênio também têm previsões para incluir o hidrogênio a partir de nuclear entre as alternativas para ampliar as opções de descarbonização.